Com gol de Lucas Halter, Goiás vence América fora de casa na última rodada do primeiro turno do Brasileirão. O time esmeraldino chega à marca de cinco partidas de invencibilidade e se mantém fora do Z-4.
Em entrevista coletiva após o jogo, o técnico Armando Evangelista falou sobre a estratégia do Verdão nessa partida. Confira agora os principais pontos da entrevista com o portal Esportes News Mundo.
Eliminação na Copa Sul-Americana
“Não tivemos o resultado que pretendemos, mas é verdade que nem sempre quando se ganha se está bem e nem sempre quando se perde se está mal. Eu posso adiantar que no final no final do jogo da Sul-Americana contra o Estudiantes, eu parabenizei a minha equipa. Porque dentro daquilo que era a estratégia do jogo, dentro daquilo que era os comportamentos que eu pretendia, eles foram cumpridos religiosamente. Não fiquei contente, como é óbvio, com a eliminação nem com o resultado, mas fiquei contente com aquilo que eles reproduziram.”
Aspectos emocionais do jogo contra o América
“Hoje a gente sabia da importância que era este jogo para o América, da importância que era este jogo para o Goiás. Em termos emocionais era um jogo que podia acarretar muita responsabilidade. E era importante gerir este jogo emocionalmente como falou muito bem, porque era um jogo que acarretava muito a responsabilidade para os dois lados. Não gostei tanto do Goiás na primeira parte, porque acho que em termos emocionais não conseguimos gerir o jogo como eu pretendia. Com os ajustes que fizemos na segunda parte, acho que em termos emocionais conseguimos gerir melhor o jogo e levar para onde pretendíamos. É óbvio que estou satisfeito com estes três pontos.”
Estratégia para a partida
“O América, em termos de comportamento já apresentou coisas diferentes daquelas que tinha vindo a fazer. Nós sabíamos também que pelas características é um América que dá muita largura ao seu jogo, mantendo também muita gente entre linhas, o que dificulta muito a tarefa defensiva. Isso aconteceu e nós tivemos que ter algum cuidado e para controlar essa largura e o número de elementos entre linhas. Era necessário baixar a linha defendendo no bloco mais baixo, porque num bloco mais alto face a largura que aqueles apresentam não é fácil defender. Então estrategicamente era importante defender mais baixo, para poder controlar a largura e o espaço entre linhas. Agora em termos de bola a gente pretendia ter mais bola que aquela que que tivemos. O América na reação à perda alta também permitíamos muito pouco, essa é a realidade em termos de posse de bola. Mas a verdade também é que às vezes conseguimos sair em transição, criamos sempre muito perigo e mantemos sempre o América também em alerta para aquilo que poderia ser a nossa velocidade no ganho de bola e nas transições ofensivas.”
Aspectos táticos, físicos e psicológicos
“Para além destes aspetos estáticos, que que são importantes, como é óbvio, também têm os aspectos físicos e psicológicos. Porque não podemos esquecer que vimos numa sequência de quatro jogos com um tempo de recuperação muito reduzido. E nós sabemos que em termos físicos quando cansaço apodera do corpo a cabeça também não funciona muito bem. Então houve esta preocupação neste conjunto de jogos. Fazer aqui uma gestão em função de cada adversário, das características cada adversário, das nossas características e das características dos nossos atletas.”
Allano e Willian Oliveira
“O Allano tem essas características (sabe atacar, mas também pode jogar como lateral), tem essa capacidade, porque é um jogador que é rápido, mas é um jogador também compreende muito bem no jogo. O Willian é aquele jogador que a gente traça um plano de jogo e o Willian cumpre o plano de jogo religiosamente. É um jogador que tem essa capacidade, essa inteligência, essa leitura do jogo, conhecimento do jogo. É óbvio que estamos satisfeitos como o trabalho que os dois têm feito.”