Além da má fase dentro de campo, o Botafogo também convive com dívidas trabalhistas. O ex-fisioterapeuta de basquete do clube entrou com um processo pedindo verbas de sua rescisão. O Esporte News Mundo teve acesso ao documento. De acordo com o documento adquirido, o profissional pede ao Alvinegro uma quantia de R$ 74.779,52.
Em 17 de setembro de 2018, o fisioterapeuta foi admitido aos quadros de funcionários do Botafogo, como fisioterapeuta, recebendo, inicialmente, o valor de R$ 3.000,00 por mês, tendo como data de saída, o dia 31 de maio de 2019, conforme anotação em sua CTPS. Depois disso, recebeu um valor de R$5.000,00 por mês, cumulado com uma “ajuda de custo” no valor de R$3.000,00, sendo desligado no dia 30 de junho de 2020.
No entanto, a rescisão do fisioterapeuta não foi paga. De acordo com o documento adquirido pelo ENM, o salário do mês de junho de 2020, o 13° salário de 2020, aviso prévio da demissão, férias vencidas de 2019/20 acrescidas do 1/3 constitucional, as férias proporcionais de 2020 acrescidas do 1/3 constitucional e multa de 40% do FGTS não foram pagas pelo Botafogo.
No documento ainda destaca-se que o fisioterapeuta cumpriu o contrato de trabalho mantido com o Botafogo até o momento da demissão.
O Botafogo deve pagar as verbas rescisórias em primeira audiência, sob pena de pagá-las com acréscimo de 50%, em caso de não fazê-lo. Em caso de não pagamento na realização da primeira audiência, o clube carioca sofrerá um importe de R$17.390,78. Além disso, uma vez que as verbas rescisórias não foram pagas no prazo estabelecido, o Botafogo terá que pagar o salário do fisioterapeuta de R$8.000,00.
O Esporte News Mundo tentou contato com as partes, mas não obteve resposta até a publicação da reportagem.
