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Experientes, Romero e Fábio se destacam e buscam título inédito da Libertadores

Romero e Fábio se destacam no Boca e Fluminense (Fotos: Getty Images)

Boca Juniors e Fluminense se enfrentam na final da Conmebol Libertadores neste sábado, às 17h, no Maracanã.

Fotos: Getty Images

Boca Juniors e Fluminense contam com amuletos importantes dentro do gol para o último ato da grande decisão da Conmebol Libertadores. Fábio foi esponsável por livrar o Tricolor das Laranjeiras de todo mal, enquanto Sergio Romero, do Xeneize, cresce na marca da cal. Ambos também estão imcubidos de trazer a Glória Eterna para os clubes. O Flu busca o inédito título, enquanto os argentinos querem a taça após 16 anos.

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Fábio e Romero têm muito reconhecimento, amargaram temporadas longe dos holofotes e retomam como candidatos na decisão. O mato-grossense foi revelado pelo Vasco entre 2000 e 2004, mas se consolidou de fato nos gramados de Minas Gerais. Com o Cruzeiro, foi bicampeão do Brasileirão (2013 e 2014) e da Copa do Brasil (2017 e 2018). O goleiro ficou 16 anos na Raposa. Até disputou uma final de Libertadores, mas não teve êxito na missão contra o Estudiantes, em 2009.

Vestindo as cores do Fluminense, Fábio já está na segunda temporada nas Laranjeiras. Neste ano, conquistou a Taça Guanabara e o Campeonato Carioca e, agora, ensaia o capítulo mais relevante da carreira, com direito a recordes. No sábado, Fábio completará 100 jogos em Libertadores. Ficará atrás apenas de dois paraguaios: o goleiro Ever Almeida (113) e o meia Sérgio Aquino (107). De quebra, pode se tornar o jogador mais longevo a erguer o troféu mais cobiçado da América do Sul e atualizar o recorde Almeida, quando foi campeão com o Olimpia aos 42 anos, três meses e nove dias, contra o Barcelona-EQU, em 1990.

– Fábio é um gênio do gol, por isso ele consegue jogar com a idade que tem. Um cara com 42 anos, jogar e se predispor a aprender a jogar com o pé, treinar mais do que os outros. Ele joga com uma naturalidade incrível. Parece que nasceu jogando com o pé. Ele é talentoso demais, espetacular – elogiou Diniz em coletiva.

Do outro lado, Sergio Romero, de Bernardo de Irigoyen, cidade fronteiriça com PR e SC, foi revelado pelo Racing. Diferentemente do brasileiro, Romero deixou o Racing e rodou pelo mundo da bola. Serviu às principais ligas o Velho Continente, como Itália, França e Holanda. Ainda defendeu o Manchester United entre 2015 e 2020. A experiência com os Diabos Vermelhos, inclusive, o ensinou o caminho para glória continental. Em 2016/17, ergueu o caneco da Liga Europa, sem contar os canecos da Copa da Inglaterra, Copa da Liga e Supercopa.

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Romero estava no Venezia, da Itália, quando recebeu a proposta do Boca Juniors. A intenção da diretoria xeneize era buscar um substituto após a não renovação de contrato com Agustín Rossi, hoje no Flamengo. E deu certo. A equipe de La Bombonera ganhou o Campeonato Argentino e a Supercopa na temporada passada e aumentou o sarrafo de expectativas para 2023.

Na Libertadores, Romero foi carrasco nos pênaltis. Foi assim contra Nacional-URU, Racing e Palmeiras. Romero defendeu oito, dois em cada duelo na marca da cal. De 25 cobranças contra ele pelo Boca, 12 foram defendidas.

Com eles em campo, Boca Juniors e Fluminense se enfrentam na final da Conmebol Libertadores neste sábado, às 17h, no Maracanã. Por ser em jogo único, quem vencer será o campeão. Caso a partida termine empatada nos 90 minutos haverá prorrogação e, se necessário, disputa de pênaltis.

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