F1 em Ímola: o que os pilotos esperam do GP da Emília-Romagna?

Após uma emocionante corrida no Bahrein, a F1 volta a Ímola para a segunda etapa do Mundial, que acontece neste domingo (18), às 10h. O circuito é bastante técnico, mas tem poucos pontos de ultrapassagem, o que torna o treino de classificação fundamental.

Selecionamos declarações de alguns pilotos falando sobre suas expectativas para o GP da Emília-Romagna:

Daniel Riccardo relembrou o pódio conquistado na temporada passada e afirmou que se sente melhor agora do que no início do campeonato em 2020.

Espero, de verdade, levar algumas corridas para ficar confortável no carro, mas estou me sentindo melhor após uma corrida do que estava me sentindo nesse mesmo ponto no ano passado, então é realmente promissor. Fiquei um pouco chateado com o dano que encontramos no carro após a corrida passada e ainda há mais algumas coisas para aprender e se familiarizar, o que pode levar um pouco de tempo. Mas, levando isso em consideração, estou confiante que temos margem para melhorar a performance. Trabalhamos duro na fábrica para entender como progredir após um início sólido.

Yuki Tsunoda afirmou que conhece o traçado graças aos testes que fez no autódromo, “quintal” da AlphaTauri, mas que também levará as lições da estreia para a pista:

Ímola não será problema, porque já guiei muito lá então posso trabalhar de um jeito similar ao Bahrain. Usarei a experiência da primeira corrida e a confiança que já tenho no carro. É uma corrida importante, porque é a primeira em nossa casa e mesmo para mim, me sinto como se estivesse em casa. Não teve muita coisa que me surpreendeu no Bahrein, a não ser a enorme quantidade de trabalho de mídia que fiz. Não esperava por isso!

Seu companheiro de equipe, Pierre Gasly, está otimista com AlphaTauri, visando também a sequência do calendário:

Agora pensamos em Ímola, que é um dos meus circuitos favoritos. De maneira geral, em termos de performance e velocidade, o resto da temporada é muito encorajador – já começando com Ímola, neste final de semana. Daquilo que vi no Bahrain, parece que temos um conjunto que nos deixa aptos a lutar por muitos pontos e não temos qualquer razão para crer que isso não se aplique também nas corridas que vem por aí.

Sem citar os acontecimentos da prova em 1994, Valtteri Bottas lembrou a tradição e o peso da F1 em Ímola:

É um lugar lendário. Quando você está lá, sente a história e todas as coisas que já aconteceram lá, as boas e as ruins. Dá um frio na barriga. O traçado é apertado, então é necessário ser muito preciso – então a cabeça precisa estar limpa antes do treino classificatório.

Já na Haas, os dois pilotos chegarão em situações diferentes. Nikita Mazepin vai se basear nas simulações que realizou ao longo da semana, apostando num treino classificatório melhor:

É um circuito no qual a volta de classificação é muito importante porque há poucas chances de ultrapassagem. Ter uma boa posição de largada é um fator chave e estar na frente logo no primeiro minuto é crucial para o final de semana.

Já Miki Schumacher lembra que já correu em Ímola quanto estava nas categorias de base:

Corri em Ímola em todas as categorias de acesso. É sempre muito divertido e é um traçado que eu gosto de guiar. Tenho certeza que vai ser muito melhor em um carro de F1. Estou ansioso.

Por fim, George Russell relembrou o erro cometido em Ímola na temporada passada, quando rodou sozinho, mesmo com o Safety Car na pista segurando o ritmo. O acidente tirou a possibilidade do piloto inglês conquistar seus primeiros pontos na categoria – e os da Williams na temporada.

Cometi em Ímola o que provavelmente foi o pior erro da minha carreira. É um traçado que, se você errar, está fora. Mas é um circuito fantástico, muito rápido e você precisa estar comprometido. Tem muito do caráter que falta em outros circuitos novos e você sente quando pega a zebra.

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