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Fábio Santos fala sobre planos para a carreira e conversas com Roger Guedes: ‘Ele está ansioso’

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Fábio Santos concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira. Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians.
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Um dos principais jogadores do elenco do Corinthians, o lateral-esquerdo Fábio Santos concedeu entrevista coletiva na sala de imprensa do CT Joaquim Grava na tarde desta sexta-feira (20) e falou sobre diversos assuntos, como os planos para o futuro da carreira, o trabalho de Sylvinho e, principalmente, o contato que tem com Roger Guedes.

Fábio e Roger são amigos desde os tempos em que atuavam pelo Atlético-MG e tem conversado bastante recentemente. O atacante está na mira do Corinthians e caminha para a saída do Shandong Taishan, da China, para começar a negociar com o Timão.

— Desde o primeiro dia que ele chegou no Atlético a gente se deu super bem. É um menino do bem. Consegui manter uma relação com ele super bacana, é bom ver o sucesso dele. Ele está ansioso como está todo mundo, como a torcida do Corinthians está. A gente tem forçado para que isso aconteça o mais rápido possível. Minha relação com ele é bacana, sempre que ele está em São Paulo ele está em casa. A gente torce para que ele consiga essa rescisão logo para dar sequência na carreira, jogadores da qualidade dele não podem ficar em casa, a gente sabe que é um jogador não só para o Corinthians, mas também para a seleção brasileira — disse o lateral.

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Aos 36 anos, Fábio Santos também afirmou que não tem uma previsão exata de quando vai se aposentar. O jogador está próximo de renovar contrato com o Corinthians por mais uma temporada e reiterou a vontade que tem de permanecer no clube.

— Tenho uma relação clara com a diretoria, meu empresário já falou com eles sobre a renovação, não tem dificuldade, não tem o que conversar. Se eles quiserem, estarei de braços abertos. Estou na parte final da minha carreira, não sei quando mais tempo vou jogar, se um ano, dois anos. Espero conquistar coisas novas ou reviver o que já conquistei, ajudar a meninada e o Corinthians por tudo o que fez na minha carreira. Estou desfrutando esses últimos momentos de carreira para encerrar de uma forma bacana como eu consegui construir minha carreira até esse momento — explicou.

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Em sua segunda passagem pelo Corinthians, Fábio Santos é titular absoluto da lateral-esquerda. Desde que Sylvinho assumiu como treinador, o jogador foi titular em 14 dos 16 jogos do Timão no Campeonato Brasileiro e elogiou o trabalho do comandante.

 — Não é fácil treinar uma equipe de futebol, ainda mais com a postura do Sylvinho, um cara muito tático que exige muito dos jogadores e de todo o estafe. É uma equipe forte defensivamente, organizada acima de tudo, é o que a gente tem tentado fazer. É óbvio que temos que achar alternativas para incomodar mais os adversários, mas a equipe tem evoluído, sentimos mais confiança não só na gente, mas também nos companheiros, com triangulações, cobertura, o resultado caminha lado a lado com o trabalho, mas independentemente do resultado sabemos que o trabalho está sendo bem feito. Com os reforços chegando e o tempo, a tendência é melhorar cada vez mais — finalizou Fábio Santos.

Confira outros pontos abordados por Fábio Santos durante a coletiva:

Expectativas com a chegada dos reforços

— A chegada do Giuliano e do Renato eleva demais a qualidade do elenco, são jogadores fundamentais no nosso esquema, que vão levar um tempinho a estarem melhor fisicamente, porque ficaram muito tempo sem jogar, mas sem dúvida vai clarear ainda mais o nosso meio de campo, são jogadores que nem preciso falar da qualidade deles. O Renato é um dos meus maiores amigos no futebol, pra mim está sendo incrível ter a volta dele, tem me ajudado dentro e fora de campo, é bacana tê-lo por perto. E já está causando briga aqui, ele quer voltar a concentrar comigo, hoje em dia eu concentro com o Cássio e dá uma confusão danada para ver com quem eu vou concentrar.

Alta média deidade do time titular do Corinthians

— Eu não tenho opinião formada se gosto de equipe mais jovem ou experiente. Na minha carreira participei de equipes jovens que tiveram resultados interessantes. No Mundial de 2012 não tínhamos equipe nova, vários jogadores acima de 30 anos. Começamos o ano com muitos meninos, eles continuam aqui, mas perderam espaço. Sabemos que precisa ter um trabalho diferente, ainda mais no Corinthians, onde se exige muito. De repente, o resultado não acontece e você acaba queimando o garoto. Eles têm aprendido bastante no dia a dia, a equipe hoje está mais experiente, ganha rodagem, e em saber lidar com momentos adversos da partida. O importante é no dia a dia saber que os meninos estão evoluindo, é natural que uma hora ou outra a média de idade irá baixar.

Conversas com Lucas Piton

— É difícil opinar na carreira dos outros, a gente não sabe quais são os sonhos do Piton. Eu sempre optei por fazer uma carreira no Brasil, tive oportunidades de sair, mas acabei retornando. Nunca tive esse desejo ou sonho de ficar tanto tempo fora de casa. Mas tem que respeitar, já joguei com jogadores que tiveram propostas melhores do Corinthians, mas optaram por sair porque era o sonho dele disputar outro campeonato e viver fora do país. É complicado. Eu converso bastante com ele, mas deixo essa questão para o Piton e a família dele.

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