A Federação Italiana oficializou nesta segunda-feira (26) a proibição para que equipes italianas não possam participar de “torneios privados”.
Os chamados torneios privados seriam aqueles não reconhecidos oficialmente pela FIFA, pela UEFA e pela Federação Italiana de Futebol. Neste caso, entende-se que a polêmica Superliga Europeia está incluída nesta proibição.
Esta lei contrária à Superliga foi aprovada pelo Conselho Federal e altera especificadamente o artigo 16 do Regimento Interno da Organização Federal. Esta regra também é aplicada para amistosos.
A Superliga Europeia foi suspensa devido à pressão de torcedores para que seus clubes desistissem da ideia. Milan e Inter de Milão oficializaram a saída do projeto, mas a Juventus ainda está integrada ao projeto juntamente à Real Madrid e Barcelona, os únicos remanescentes após a saída do Big Six do futebol inglês.
“Para efeitos de inscrição no campeonato, o clube compromete-se a não participar em competições organizadas por associações privadas não reconhecidas pela FIFA, Uefa e FIGC.”
Na reunião desta segunda-feira (26) também foi colocada a posição de Ceferin, presidente da UEFA, que falou sobre penalidades graves para as equipes que seguem trabalhando à favor da Superliga, demonstrando apoio às palavras da UEFA por “se envolver em forças políticas interessantes”.
Gabriele Gravina, chefe da Federação Italiana de Futebol, também confirmou que entrou com pedido no governo italiano para que a final da Copa da Itália entre Juventus e Atalanta, no dia 19 de maio, seja realizada com a presença de público. Porém, nada foi pedido em relação aos jogos finais da Serie A e para Roma x Manchester United, válido pela UEFA Europa League.
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