Olimpíadas

Felipe Wu foi medalha de prata e tenta conquistar o inédito ouro nas Olimpíadas de Tóquio

Felipe Wu
Divulgação / Comitê Olímpico Brasileiro

Um medalhista sem pressão. Felipe Wu disputa em Tóquio sua segunda Olímpiada, já tendo conquistado a prata na pistola de ar (10m) há cinco anos. Se, por um lado, seu ciclo não foi dos melhores, por outro sabe que qualquer bom resultado será lucro – e outra final olímpica está nos planos.

— A minha principal meta é classificar para a final. Se eu conseguir eu estou bastante feliz porque geralmente eu performo muito bem na final — afirmou o atirador.

Wu chegou na Olímpiada do Rio 2016 como favorito para a disputa de medalhas. Líder do ranking e competindo em casa, sentia-se na obrigação de ter um bom desempenho.  “No Rio de Janeiro, por ser em casa, por ter a questão da liderança do ranking, eu atirava por muita coisa. Hoje, eu vejo a conquista da vaga mais minha, individualizada e agora eu atiro só por mim”.

Concentração e paciência. Felipe Wu tenta mais uma medalha olímpica (Divulgação / Comitê Olímpico Brasileiro)

CLASSIFICAÇÃO NO SUFOCO

Já em 2021, a situação é totalmente oposta. Até março, o brasileiro não colecionava bons resultados, agravados pela perda de patrocínios e uma lesão no ombro. Número 79 no ranking, estava fora das Olímpiadas e tinha apenas mais uma chance de classificação: a Copa do Mundo, disputada na Índia.

— Eu não estava bem, tinha o ombro ainda incomodando e resolvi me fechar. Fiquei no meu canto, recuperei, treinei da maneira que deu e foquei no que daria para ser feito e foquei nisso — lembrou — Sinceramente, fui para a competição sem nem ter ideia do que precisava para a vaga. Quando vi que estava na final, sabia que poderia conseguir, mas só mantive o pensamento de ir o mais longe possível e deu certo”, revelou.

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CHANCE DE MEDALHA

Agora em Tóquio, Felipe Wu pondera suas chances de repetir o feito, porque a pandemia de covid-19 embaralhou a preparação dos atletas: quem se classificou com antecedência reduziu as viagens para competições. Mesmo assim, entende que os indianos são a maior ameaça.

— [A Índia] está com atletas em primeiro lugar no ranking mundial em várias modalidades, então deu para ver que eles se prepararam muito bem. Mas se na hora ali, na linha de tiro, todo mundo começa do zero. Quem estiver mais preparado mentalmente vai desempenhar melhor”.

A disputa do Tiro Esportivo nas Olimpíadas de Tóquio 2020 começa em 24 de julho. A cobertura completa você encontra AO VIVO no Esporte News Mundo.

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