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Fernando Diniz sai em defesa do time do Fluminense: “A gente não vai fazer nenhuma caça às bruxas”

Photo by Wagner Meier/Getty Images

O Fluminense saiu derrotado por 2 a 0 do confronto contra o Flamengo pelas oitavas de final da Copa do Brasil, e encerrou sua participação na competição. O jogo aconteceu no Maracanã, e os gols foram marcados por Arrascaeta e Gabigol. Após a partida, o técnico Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva e analisou a atuação do time.

– A gente não vai fazer nenhuma caça às bruxas. Você acha que o time jogou mal contra o Corinthians? Achei que o time jogou bem, o time teve várias chances cara a cara, perdemos um pouco de organização mas jogamos bem. Hoje não jogamos mal, fomos muito dominante na posse, mas não tivemos qualidade em gol. Não vejo que tivemos cinco partidas ruins. Fomos muito piores contra o Cuiabá do que hoje e vencemos eles – Explicou.

Durante a partida, duas das opções que o treinador optou por colocar em campo eram jogadores criados nas categorias de base do tricolor, Isaac e Arthur. Segundo Diniz, os desfalques e o bom desempenho dos jovens nos treinos pesaram na decisão de colocar os garotos em campo mesmo em um jogo decisivo.

– Acho que os jogadores da base vão produzindo nos treinamentos e, conforme for, eu vejo que eles podem contribuir. O elenco não está tão curto. Contratamos o Jorge e ele se machucou, teve o Vitor Mendes (afastado por estar envolvido em polêmica de casa de apostas), já são dois… E o Marcelo. O cobertor fica mais curto. Eu não gosto de elenco longo mesmo, mas também já não tínhamos o Alexsander. Preparamos o Marcelo para hoje e ele não pôde jogar, se contar mais Jorge e Felipe Melo já são mais seis. Estamos tentando, mas é difícil contratar, temos que respeitar o limite da folha. Estávamos mais enxutos do que deveríamos, mas juntou todas as coisas do mundo em uma mesma circunstância que foi hoje. Mas o processo de amadurecimento dos jogadores da base é assim – Contou.

Com a derrota, o Fluminense chegou a cinco jogos sem vencer, sendo um empate e quatro derrotas, e em todos eles sem fazer gol. Mas, o treinador nega que o time foi “do céu ao inferno”.

– Minha resposta vai ser a mesma de quando vencemos o Carioca. Muita gente acha que vai do céu ao inferno. Não estou no céu e tampouco no inferno. O time deu reação e começou a jogar bem. Foi jogo com um adversário muito difícil. Quero ver no futuro quem vai ter um domínio da posse como a gente teve. O resultado foge das nossas mãos muitas vezes, tem coisas que não se explicam. Os jogadores sabem que precisamos melhorar, sabem que precisamos olhar o nosso rendimento e continuar melhorando. É bom senso, continuamos na mesma, não é céu ou inferno. Comigo não tem inferno – Disse.

Porém Diniz reconhece que o time precisa melhorar, apesar dos desfalques, e retomar as boas atuações, como no primeiro tempo contra o Corinthians.

– A gente tem desfalques. Não queremos que o time caia de produção, mas isso acaba acontecendo. Os bons times são os que sobem de produtividade, e acho que nós fizemos isso. Até os 30 minutos era um jogo de poucas chances, e nós assustamos na bola parada. A gente tem que ter treinar, melhorar a equipe e conseguir repetir a atuação que tivemos contra o Corinthians no primeiro tempo, não tem receita pronta. Queremos que o time faça muitos gols mas nem sempre é possível que aconteça – explicou.

Com a derrota na Copa do Brasil, o Fluminense tem agora a Copa Libertadores e o Brasileiro para disputar. O time volta a campo pelo Brasileirão, no próximo domingo às 16h, contra o Bragantino, também no Maracanã.

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