Empatada com a McLaren no Mundial de Construtores da F1, a Ferrari promete um novo motor, com um aumento “significativo” de potência. A mudança deve ocorrer ainda na segunda metade da temporada, de acordo com Mattia Binotto, diretor da equipe.
O italiano diz estar satisfeito com a terceira colocação no campeonato, mas que ainda há margem para desenvolver o carro e superar os rivais ingleses. A promessa de uma nova unidade de potência não vem acompanhada de uma data certa, mas deve acontecer após o GP de Monza.
— Vamos desenvolver uma unidade de potência. Não concluímos todo o desenvolvimento do motor no início da temporada, então ainda há componentes que são do ano passado. Traremos uma evolução nisso. Para nós será um passo significativo até o final da temporada. Mas o mais importante será a experiência visando 2022 — explicou, lembrando que há um novo regulamento na próxima temporada.
PRESENTE PARA O ESPANHOL
O anúncio do novo motor da Ferrari surge como um presente para Carlos Sainz. O piloto faz sua primeira temporada com a escuderia de Maranello, mas apesar do natural processo de adaptação e até pódio em Mônaco, o espanhol não se mostra satisfeito com o desempenho.
— Definitivamente não sinto que essa é a melhor temporada que fiz na F1. Sinto que tenho muitos pontos, mas perdi oportunidades. Ainda não consegui fazer um bom final de semana inteiro, algo que eu costumava fazer muito bem – avaliou após o GP da Hungria, lembrando que acaba cometendo erros na classificação ou durante a corrida.
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Sainz não reclama do carro. Ao contrário, reforça que sente-se bem integrado ao time.
— Estou muito feliz, particularmente com a velocidade que tenho com o carro desde a primeira corrida. Sinto que estou em um excelente carro e conseguiu força-lo até o limite, com um bom ritmo e quase todos os circuitos que estivemos.
Carlos Sainz está em 6º no Mundial de Pilotos, três pontos à frente do companheiro de equipe, o monegasco Charles Leclerc.