Flamengo gasta R$ 95 milhões por Gabigol e reavalia cenário diante do covid-19

Crédito: Alexandre Vidal/Flamengo

A principal dúvida entre os torcedores do Flamengo foi esclarecida. Neste sábado, o Flamengo apresentou em seu site oficial os números relativos ao primeiro trimestre de 2020. E a compra de Gabriel Barbosa, o Gabigol, também foi registrada. O atacante custou ao clube carioca um total de R$ 95.219 milhões – R$ 89.096 milhões entre “valor reconhecido/custo necessário” e mais R$ 6.123 milhões em “custo de transação/luvas”.

O documento ainda inclui a renovação de Everton Ribeiro e Renê, além de três contratações – os zagueiros Léo Pereira, Gustavo Henrique e o atacante Michael. Com isso, o valor com renovações e contratações chega a, exatamente, R$ 176 milhões.

Foto: Reprodução

Em receita líquida, o clube da Gávea fez R$ 256,7 milhões – aumento de 7% em relação ao mesmo período do ano passado – e superávit de R$ 53,9 milhões – aumento de 24% em comparação com os três primeiros meses de 2019.

O documento ainda mostra as vendas de Matheus Sávio para o Desportivo Brasil por R$ 5,198 milhões. Além dele, o atacante Reinier rendeu bem aos cofres do Rubro-Negro, com R$ 144,299 milhões gastos pelo Real Madrid.

‘COVID-19 MAIS LONGO E SEVERO DO QUE O IMAGINADO’

Foto: Divulgação

O Flamengo mudou o discurso perante a pandemia. Em março, o clube avaliava que os impactos financeiros relacionados à pandemia do coronavírus seriam “absorvíveis”. Contudo, o cenário mudou, com o agravamento da crise no Brasil, e a diretoria entende que não é mais “possível indicar com precisão o fim da crise”. Confira a avaliação do cenário causado pela covid-19:

– O surto desencadeou decisões significativas de governos e entidades do setor privado, que somadas ao impacto potencial do surto, aumentaram o grau de incerteza para os agentes econômicos e podem gerar impactos que afetarão os exercícios futuros. Agora sabemos que o impacto na atividade do esporte, em especial na economia do futebol, é mais longo e severo do que imaginado em março. O que indicava uma limitação de público e o risco de uma eventual paralisação de dois meses, com retorno gradativo, não se confirmou. As incertezas e ações governamentais, indicam um aprofundamento deste cenário, não sendo possível indicar com precisão o fim da crise. Contudo, a diretoria tem implementado medidas emergenciais, reavaliadas continuamente, com ênfase a preservação da saúde física e econômica da comunidade do Flamengo. O segundo ponto prioritário é a preparação para quando o retorno for possível isto acontecer rapidamente e com toda a segurança necessária – escrito no documento.

Essa postura foi vista há pouco tempo. O clube foi obrigado a reduzir salários e demitir funcionários. Portanto, na mesma publicação, a diretoria citou os impactos que a falta de futebol por alguns meses terá financeiramente na sequência na temporada.

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