O Fluminense esclareceu os motivos que levaram a não assinar a carta emitida pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj). O Tricolor, em nota, acredita que ainda não é o momento de retorno do futebol brasileiro, porque o país enfrenta extrema dificuldade em conter o isolamento social. Além disso, reitera que espera uma decisão governamental para voltar aos treinamentos presenciais.
– O Fluminense Football Club vem a público esclarecer os motivos que o levaram a não assinar a carta emitida pela FERJ nesta sexta-feira. O clube acredita que não é o momento do futebol brasileiro dar qualquer sinalização de retorno do esporte quando o país inteiro, particularmente o Rio de Janeiro, está com extrema dificuldade de fazer a população cumprir o isolamento social necessário para reduzir o número de contaminações e mortes por conta do Covid-19, e cidades inteiras começam a anunciar medidas ainda mais severas, como o lockdown – disse antes de complementar.
– O Fluminense reforça que a sua posição, desde o início da pandemia, é de só retornar aos treinos presenciais quando os órgãos governamentais e de saúde derem o aval para o retorno em segurança de todos os funcionários envolvidos nestas atividades – concluiu em nota.
Além do Fluminense, o Botafogo também não assinou o documento. O presidente do clube alvinegro, Nelson Mufarrej, também explicou a ausência da assinatura.
A dupla, Vasco e Flamengo, aceitaram retornar as atividades, mesmo em pandemia por conta do coronavírus. Além deles, América, Americano, Portuguesa, Cabofriense, Bangu, Boavista, Friburguense, Macaé, Madureira, Nova Iguaçu, Resende e Volta Redonda também assinaram a nota submetida aos governantes.
