O Fluminense viu a sua segunda derrota fora de casa neste Campeonato Brasileiro, desta vez por 2 a 1 para o Red Bull Bragantino, no Estádio Nabi Abi Chedid, pela quarta rodada. O Tricolor até que teve mais criatividade no segundo tempo, o que era raro para o time e a torcida ficava na bronca. Porém, com pouca eficiência e erros nos dois gols sofridos, o time de Odair Hellmann saiu de campo sem pontuar mais uma vez. As questões táticas e técnicas precisam ser ajustadas.
A criatividade era algo que a torcida esperava e o Flu conseguiu fazer isso nos últimos dois jogos. Nenê, mais uma vez, correspondeu melhor atuando pelo meio. Foram quatro finalizações no gol, três para fora e dois chutes travados. Além disso, duas grandes chances foram perdidas. No entanto, a falta de capricho comprometeu e os erros individuais deram prejuízo. O famoso: quem não faz, leva.
No primeiro gol, o goleiro Muriel falhou ao espalmar para frente no gol do Bragantino. Já no segundo, Egídio e Dodi perderam a dividida, Igor Julião deixou Luís Phelipe livre para marcar. No pênalti (anulado), Nino erru ao sair jogando, e Alerrandro pegou a sobra e o próprio zagueiro cometeu a falta quando a bola bateu em seu braço.
– Um jogo muito difícil, contra um adversário muito complicado, com jogadores velozes e jovens. Eu creio que a tivemos a oportunidade de ganhar o jogo, criamos boas oportunidades. Infelizmente o goleiro deles foi muito bem nesses lances e a acabamos tomando dois gols em dois detalhes que poderiam ser evitados, mas que são normais do jogo. Eu acho que poderíamos ter tido uma sorte melhor e sair com um resultado melhor do jogo – disse Nino após o duelo.
Os erros individuais estão sendo recorrentes, pelo menos neste início do Brasileiro. Contra o Grêmio, após bate-rebate e desvio no Nino, a bola sobrou limpa para Diego Souza. Diante do Palmeiras, o Fluminense tinha a posse de bola, mas Fred perdeu um domínio, e Luiz Adriano pegou a defesa desprevenida. E no Inter, o gol saiu depois de três disputas de cabeça na área, até a bola sobrar limpa para Guerrero.
Paulo Henrique Ganso merece um parágrafo à parte. O meia entrou no lugar de Nenê para dar mais poder de criação, mas o time teve dificuldade de aproveitar os muitos espaços deixados adversários. Nas tentativas, o jogador pouco conseguiu acertar e afetou no fim do jogo, em que a equipe se desconcentrou.
Depois da paralisação, são cinco derrotas, quatro empates e apenas uma vitória em jogos oficiais para o Fluminense. Agora, o time carioca encara o Athletico-PR, no sábado, às 16h, na Arena da Baixada, pela quinta rodada do Brasileirão.
