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Fluminense é mais preciso no ataque e bate Botafogo no Nilton Santos: 1 a 0

Foto: Lucas Merçon/Fluminense

O Fluminense venceu a primeira depois da paralisação do futebol. O time bateu o Botafogo na tarde deste sábado (25) por 1 a 0 no estádio Nilton Santos, em confronto preparatório para a disputa do Brasileirão. Os encontros com o Alvinegro serão chamados de Taça Gerson e Didi. O gol da partida foi marcado por Michel Araújo, no primeiro toque na bola do uruguaio na partida. O Alvinegro ainda perdeu um pênalti com Pedro Raul. De amistoso o jogo não teve nada. Os times demonstraram a mesma intensidade, deixando o duelo pegado durante os 90 minutos.

A equipe tricolor levou para casa o troféu, não pela vitória, mas pela comemoração do seu aniversário de 118 anos. No próximo encontro, programado para daqui a uma semana, será a vez do Botafogo ficar com o caneco. A posse definitiva só será definida ao final dos jogos do Brasileirão. O clube que somar mais pontos nos quatro confrontos será declarado o vencedor do confronto.

Esse próximo compromisso acontecerá no próximo sábado, dia 1 de agosto, novamente às 17h no mesmo Estádio Nilton Santos. O duelo também será válido pela mesma disputa, a Taça Gerson e Didi. Ela serve de preparação para a disputa do Campeonato Brasileiro, que começa no princípio do mês de agosto.

TRAVESSÃO IMPEDE BRUNO NAZÁRIO DE FAZER GOL DE PLACA

O primeiro tempo foi marcado pelo equilíbrio. As duas equipes não contavam com as forças máximas por conta de problemas físicos, portanto os treinadores fizeram testes. As laterais foram os pontos de alteração, com a entrada de Lucas Calegari pelo lado tricolor e a dobradinha Guilherme Santos e Danilo Barcelos na esquerda alvinegra. O jogo começou com as duas equipes mantendo suas características. O Flu pressionando a saída de bola e o Glorioso seguindo a orientação de sair jogando pelo chão.

E foi justamente pela canhota do Botafogo que aconteceu a principal jogada da primeira etapa. Passe em profundidade para Guilherme Santos, que cruzou para Bruno Nazário. O camisa 10 alvinegro matou no peito, aplicou um balão em Egídio, emendou um voleio e a bola caprichosamente explodiu no travessão de Muriel. Pelo lado tricolor, a equipe mantinha o futebol de posse de bola. As tentativas de chegar ao ataque eram pelo lado esquerdo, explorando as subidas de Egídio, que não tinham sucesso.

Foto: Vitor Silva/Botafogo

Quem criava com maior clareza mesmo era o Botafogo. E sempre pelo mesmo setor, o canhoto. Em dois levantamentos vindos deste lado, o time assustou: primeiro com Barrandeguy, que finalizou se aproveitando de um rebote; e depois com Pedro Raul, de cabeça. O Fluminense só assustou mesmo no final da etapa inicial, em jogada combinada de Marcos Paulo e Evanílson, que o camisa 99 arrematou para fora.

Michel Araújo decide clássico no primeiro toque na bola

A etapa complementar começou da mesma maneira: disputado e pegado. E a exemplo do primeiro tempo, o Botafogo teve as melhores chances no começo. Na primeira oportunidade, Guilherme Santos saiu na cara do gol, tocou na saída de Muriel, mas Lucas Calegari salvou em cima da linha. Minutos depois, em jogada individual, Honda foi derrubado por Hudson. Pedro Raul chamou a responsabilidade e bateu por cima do gol.

O castigo veio na sequência. Com poucos minutos em campo, Michel Araújo sacramentou o resultado. Em cruzamento vindo da esquerda, a zaga afastou mal e o uruguaio se aproveitou, arrematando de primeira, na entrada da área, com categoria, abrindo o marcador a favor do Fluminense.

Foto: Lucas Merçon/Fluminense

O Botafogo, em busca do placar, chegou a assustar em duas oportunidades mais próximo do fim do encontro através da bola parada. Barrandeguy até mostrou categoria nas cobranças, mas a exemplo de toda equipe alvinegra, sem a pontaria necessária. A vitória tricolor se consolidou: 1 a 0.

FICHA TÉCNICA

ESTÁDIO NILTON SANTOS

TAÇA GERSON E DIDI

FLUMINENSE: Muriel; Lucas Calegari (Yuri); Nino, Digão e Egídio; Hudson, Dôdi e Yago Felipe (Ganso); Nenê (Michel Araújo), Marcos Paulo (Miguel) e Evanílson (Caio Paulista). Técnico: Odair Hellmann.

BOTAFOGO: Gatito Fernández (Diego Cavalieri); Barrandeguy, Marcelo Benevenuto, Kanu e Danilo Barcelos (Cícero); Caio Alexandre (Luiz Otávio), Honda e Bruno Nazário; Guilherme Santos, Luiz Fernando (Lecaros) e Pedro Raúl (Matheus Babi). Técnico: Paulo Autori.

ÁRBITRO: João Ênnio Sobral
ASSISTENTE 01: Daniel de Oliveira Alves Pereira
ASSISTENTE 02: Marcus Vinicius Machado Araújo Brandão

GOL: Michel Aráujo, aos 29 minutos do segundo tempo.

AMARELOS: Nenê, Nino, Digão, Ganso (FLU); Bruno Nazário (BOT)

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