Em decisão tomada pela Comissão Disciplinar da Conmebol na última quarta-feira, o Fluminense foi punido pelo uso de sinalizadores na partida contra o The Strongest, da Bolívia, no Maracanã, pela segunda rodada da fase de grupos da Libertadores. Além disso, o Tricolor também foi denunciado por falta de estrutura para a transmissão do jogo. As multas somadas dão US$ 8,3 mil dólares (R$ 41,2 mil).
O Fluminense foi denunciado no artigo “12.2 c)” do Código Disciplinar, que fala em “acender sinalizadores, fogos de artifício ou qualquer outro tipo de objeto pirotécnico” e prevê multa de US$ 5 mil dólares. E no artigo “4.5.5.1” do Manual de Clubes da Libertadores, que fala que o local para receber o sinal “deve estar equipado com infraestrutura de telecomunicações, à custa do clube mandante, para que a companhia de telecomunicações local instale três linhas telefônicas com chamadas internacionais livres”. A pena prevista é de US$ 10 mil dólares para a falta das três linhas. Como faltou só uma, foi de US$ 3,33 mil.
Sempre antes dos jogos, o Fluminense traz informações aos torcedores antes das partidas para que não sofra qualquer tipo de punição. Em nota, o clube sempre frisa que “É PROIBIDO o uso de qualquer artefato inflamável, pirotécnico ou explosivo – como bombas e sinalizadores”.
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Até o momento com as três vitórias na competição continental, o Fluminense já embolsou 900 mil dólares (R$ 4,5 milhões na cotação atual) em bonificação. Se confirmar a classificação para as oitavas de final, a Conmebol pagará ao Fluminense mais 3 milhões de dólares (R$ 15 milhões). Em caso de título, o valor é de 18 milhões de dólares (R$ 90,5 milhões).
O Fluminense está no Grupo D da Libertadores junto com River Plate (Argentina), The Strongest (Bolívia) e Sporting Cristal (Peru). O Tricolor lidera a chave com nove pontos e 100% de aproveitamento nos três jogos até aqui. O próximo compromisso em casa da equipe será no dia 27 de junho, contra os peruanos às 21h (de Brasília) no Maracanã.
