Fluminense
Fluminense não terá alívio das finanças com premiação da Sul-Americana e precisa se reorganizar
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A queda precoce na Copa Libertadores para o Olimpia nos pênaltis representa “perda” de dinheiro para o Fluminense, que vai procurar saídas – muito delas impopulares às vezes – para não ficar com a “corda no pescoço”. O Tricolor deixará de arrecadar US$ 3 milhões de dólares (cerca de R$ 15 milhões) por não conseguir avançar no torneio. A premiação da fase de grupos da Copa Sul-Americana é de apenas US$ 900 mil dólares (R$ 4,6 milhões na cotação atual), um valor três vezes menor que o da principal competição.
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A situação é preocupante, já que a premiação da fase de grupos da Copa Sul-Americana não paga a folha salarial do futebol. O clube contava com a premiação da Libertadores, tanto que apresentou à Justiça um plano de pagamento para credores trabalhistas e cíveis, por meio do Regime Centralizado de Execuções, incluindo que a meta na Libertadores era atingir a fase de grupos. A informação foi dada primeiramente pelo jornalista Rodrigo Capelo.
Para piorar, os salários de fevereiro e a segunda parcela do 13º estão atrasados. E nos últimos dias, a diretoria tricolor ainda foi criticado pela venda de Luiz Henrique, joia no elenco profissional, para o Betis, da Espanha, por um valor que pode chegar até € 13 milhões de euros (R$ 70 milhões). Em coletiva recente, Mário deixou claro que vai negociar mais jogadores para ter alívio financeiro.
O sorteio da fase de grupos da Conmebol junto com o da Libertadores no dia 25 de março, às 12h (de Brasília), em Assunção, no Paraguai. O Fluminense se junta aos outros seis brasileiros no torneio: Atlético-GO, Santos, Ceará, Internacional, São Paulo e Cuiabá.