A classificação histórica do Fluminense para a final da Libertadores ainda está dando o que falar. A vitória na noite de ontem coloca o Tricolor a um passo de conquistar sua maior obsessão no mesmo palco onde o clube viveu a noite mais triste de sua história. Para Mário Bittencourt, presidente do Flu, o sentimento é de ir em busca de uma reparação da injustiça histórica.
Em 2011, 2012 e 2013, quando jogou a Libertadores, após aquela dura noite de 25 de junho de 2008, o Tricolor não passou das oitavas e das quartas. O sonho de voltar ao Maracanã e se redimir daquela noite ficou cada vez mais longe, porque o Fluminense ficou fora da competição continental por oito anos. Nesse meio tempo, clube e torcedores viram a mudança que a Conmebol fez ao implementar a final única em campo neutro.
Decepções foram vividas em 2021 e em 2022, quando o Fluminense foi dolorosamente eliminado da Libertadores nesses dois anos. Apesar das chances de jogarem em casa serem praticamente nulas, o sonho do título ainda permeava.
Até que no dia 8 de março, a Conmebol anuncia a sede da final deste ano, o Maracanã. Tricolores ficaram ‘loucos da cabeça’, pois o Fluminense iria jogar a competição nesta temporada com um time infinitamente superior ao das últimas campanhas. Jogo após jogo os comandados de Fernando Diniz foram aumentando o seu favoritismo na competição. Cada vez mais os coros de ‘Vamos, tricolores, chegou a hora, vamos ganhar a Libertadores’ nas arquibancadas — e fora delas também — se tornavam reais.
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Após toda uma luta, o Fluminense chega, quinze anos depois, a sua segunda final de Libertadores na história, e novamente no mesmo lugar da primeira. Um roteiro digno de filme de Hollywood, que poderá ter um final feliz no dia 4 de novembro.
