No último domingo (23), Fluminense e Botafogo se enfrentaram, no Maracanã, em jogo cheio de emoções que terminou em 2 a 2, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro. No clássico, o sistema defensivo do tricolor carioca voltou a chamar a atenção, de forma negativa. Após na rodada anterior, vencer o Avaí sem ser vazado em campo, o time de Fernando Diniz voltou a apresentar as dificuldades, que se tornaram marca registrada, na temporada do clube.
No clássico vovô, o Fluminense seguiu um roteiro que se tornou comum, desde a volta de Diniz, ao clube. O time tem o domínio da posse de bola e cria muitas oportunidades. Mas no pouco tempo, em que o time deixa o adversário se aventurar em seu campo, o gol se torna quase que fatal. O Botafogo, diferente de seu adversário, não precisou fazer força para marcar duas vezes, na partida, e a impressão que deu, era que se arriscasse um pouco mais, para tentar matar o jogo, conseguiria sem maiores problemas.
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Os números da defesa tricolor são preocupantes. O clube tem a sétima pior defesa do Brasileiro, com 40 gols sofridos em 33 partidas. Se tratando do quinto colocado da competição, é um dado que diz muito, sobre até onde o Fluminense poderia chegar no ano, caso tivesse um sistema defensivo mais estável. É verdade, que o estilo de jogo ofensivo de Diniz, faz com que o time corra mais riscos em campo. Porém, o retrospecto negativo nesse aspecto faz com que o próprio esquema do treinador, seja questionado.
O treinador Fernando Diniz, ciente do problema que vem enfrentando, já planeja reforçar a defesa da equipe, no ano de 2023. O tricolor carioca negocia com o lateral-esquerdo Reinaldo, para tomar conta de uma posição que deu dor de cabeça para comissão técnica e torcida, durante toda a temporada. Mesmo que a vaga direta para a fase de grupos da Libertadores, esteja muito próxima, o time do Fluminense precisa sofrer menos gols, nos últimos cinco desafios do ano, para conseguir alcançar ao seu objetivo, sem maiores complicações.
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