Nesta sexta-feira (18), a Fórmula 1 confirmou por meio das suas redes sociais a estreia da F1 Academy, uma categoria 100% feminina que estreará em 2023. O objetivo desta nova categoria é para ajudar no desenvolvimento das jovens pilotas para níveis maiores de competição, como W Series, Fórmula 1, Fórmula 2 e Fórmula 3.
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A categoria funcionará da seguinte maneira, serão cinco times, que já estão presente na F2 e F3, e cada equipe terá três pilotas, no total serão 15 pilotas. A temporada de estreia contará com sete eventos em formato de rodadas triplas, totalizando 21 corridas, além de outros 15 dias de testes oficiais. O calendário oficial da primeira temporada ainda será anunciado.
O diretor da nova categoria será Bruno Michel, diretor-executivo da F2 e F3. A Fórmula 1 investirá 150 mil euros, algo em torno de 831 mil reais, em cada carro, enquanto cada pilota também trará a mesma quantia de dinheiro, com cada equipe completando o orçamento.
O carro será um Tatuus T421, com motores que entregam até 172 cv de potência, semelhante aos F4. A Pirelli será fornecedora de pneus.
Em nota, a Fórmula 1 cita que o objetivo da categoria é “maximizar oportunidades e o potencial de jovens pilotas para alcançar o mais alto nível do esporte a motor, e dar a jovens talentos, ainda no kart e em outras categorias, o acesso fundamental ao nível de experiência necessária antes de correr na F3 e entrar na pirâmide da F1”.
“Todos devem ter a oportunidade de seguir seus sonhos e alcançar o seu potencial, e a Fórmula 1 quer garantir que estamos dando tudo que podemos para criar maior diversidade e rotas para este esporte incrível”, declarou Stefano Domenicali, diretor-executivo do grupo Liberty Media.
“Por isso, estou feliz em anunciar que a F1 Academy dará a jovens pilotas a melhor chance de alcançar suas ambições por um programa compreensivo, que apoia suas carreiras e dá tudo que precisam para subirem a F3, F2 e o pináculo que é a F1. Quanto mais oportunidade, melhor, e isto é desenvolvido para dar uma outra rota para pilotas terem sucesso”, completou.
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O lançamento da F1 Academy coincide com o momento em que a W Series, primeira divisão feminina do automobilismo, passa por problemas financeiros. O campeonato, inclusive, precisou ser encerrado de forma antecipada, cancelando as etapas que realizaria nos Estados Unidos e no México. Jamie Chadwick, atual tricampeã, é pilota de desenvolvimento da Williams.
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