Mais desdobramentos no mundo do esporte acontecem após a invasão da Rússia na Ucrânia. A Fórmula 1 anunciou nesta sexta-feira, 25, o cancelamento da etapa do país que aconteceria em setembro deste ano. Apesar de rechaçar no primeiro momento, a competição optou por suspender a prova devido ao problema político russo.
Em comunicado oficial, a Fórmula 1 disse que houve uma reunião na noite de quinta-feira para a tomada de decisão em conjunto com a Federação Internacional de Automobilismo e as equipes. A competição lamentou os fatos atuais, ponderou que a posição é baseada nos pontos relevantes e que seria impossível manter com as atuais circunstâncias.
— A Fórmula 1 visita os países ao redor do mundo com a visão positiva de unir pessoas e juntar povos. Nós estamos acompanhando os desdobramentos na Ucrânia com choque e tristeza e esperamos por uma resolução leve e pacífica com a atual situação. Na noite de quinta-feira, a Fórmula 1, a FIA e as equipes discutiram a posição do nosso esporte e a conclusão é que com a visão de todos os fatores relevantes será impossível manter o GP da Rússia com as atuais circunstâncias — dizia o comunicado.
Na manhã de quinta, enquanto a Fórmula 1 se manifestava por uma avaliação dos fatos antes de uma tomada de decisão oficial, o piloto alemão Sebastian Vettel já se posicionava contra a etapa ser mantida. De acordo com o tetracampeão mundial, ele não correria no país por achar errado o que estava acontecendo e que o campeonato também deveria remover a prova do calendário.
Com a saída do GP da Rússia, ainda não há informação sobre uma provável substituição de local. Lugares como Turquia e Sakhir, no Bahrein, estão sendo colocados como candidatos, mas a decisão por uma reposição deve vir apenas nas próximas semanas.
