Francis Ngannou poderia ter ficado no UFC? A julgar pelas declarações dadas pelo lutador assim que assinou com a PFL, a relação entre o ex-campeão dos pesados e a organização terminou bastante estremecida. Mas haveria algo que poderia ter feito com que o camaronês considerasse ficar.
Segundo o agente do lutador, a permanência do camaronês no Ultimate chegou a ficar bem próxima. Em entrevista ao site MMAFighting, Marquel Martin revelou que o Ultimate e seu cliente estiveram muito perto da renovação de contrato e até mesmo com um acordo financeiro que o faria ser o peso-pesado mais bem pago da organização.
Entretanto, as outras demandas de Ngannou ao UFC, como benefícios para si e outros lutadores e a permissão para poder lutar boxe, não seriam atendidas, bem como a noção do camaronês de que a negociação com o Ultimate não teria acontecido em termos que julgava como ‘justos’. Assim, o contrato não foi renovado.
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– Chegamos muito perto (da renovação). Havia uma chance real de que ele assinasse o contrato, mas tinha que ser nos termos certos. As pessoas estão dizendo ‘é tudo sobre dinheiro’. Relaxem, foi oferecido para ele o maior contrato do UFC, tirando o do (Conor) McGregor antes da luta pelo cinturão interino, mas não se tratava apenas de dinheiro. Obviamente que o dinheiro é um fator importante, mas Francis queria outras coisas mais importantes e quem sou eu para dizer ‘não’ para ele? – disse Martin.
– No final, é o Francis quem decide. Mas quero dizer que chegou perto. Gostaria que as coisas fossem diferentes, acho que houve muita falta de comunicação nestas idas e vindas todas ao envolver tantas pessoas. Mas acho que, no final, todos saíram ganhando – completou o agente.
Em seu contrato na PFL, Ngannou ganhou todas as regalias e benefícios que havia pedido ao UFC e não obtido, além de poder ter a permissão de lutar boxe. Sua estreia na nova organização será em 2024.
