Na manhã dessa quarta-feira (23), Julio Furch deu uma entrevista coletiva no CT Rei Pelé. O atleta do Santos falou sobre assuntos muito importantes para o resto de Campeonato Brasileiro que ainda há pela frente. O argentino de 34 anos, chegou nesta janela de transferências e caiu nas graças da torcida santista, já que foi quem marcou o gol que decretou a vitória sobre o Grêmio.
No duelo contra o Tricolor Gaúcho, Furch entrou no lugar de Marcos Leonardo, não possibilitando ao torcedor santista ver a dupla em campo. Os jogadores possuem estilos de jogo distintos e poderiam se completar, a experiência e a armação do argentino somadas a velocidade e finalização da promessa brasileira podem ser positivas aos olhos de Julio Furch.
– “Como disse na minha apresentação, gosto de criar jogadas, gosto de me associar aos jogadores de meio-campo e o Marcos talvez seja mais o final, com boas diagonais. Somos um pouco destintos e trato de fazer aquilo que o técnico pede, que é, mais ou menos, o mesmo que faz o Marcos.” disse.
– “Isso seria uma questão com responsabilidade do técnico, de ver se em algum momento podemos jogar juntos, mas creio que sim, não somos de mesmas características, poderíamos fazer uma grande dupla. Marcos tem uma qualidade impressionante e tem um grande futuro pela frente, me encantaria poder ajuda-lo, porque com a quantidade de anos que tenho no futebol, acredito que ter uma dupla ao lado é lindo. Mas se Diego (Aguirre) seguir com essa formação, creio que será uma luta saudável pelo posto, mas vou ajudar, independentemente de onde me colocarem.” completou.
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Ao ser perguntado sobre como estava sendo sua adaptação aqui, Furch disse que está indo bem e que contou com o apoio de alguns companheiros, como Fernández, Mendoza e João Basso, para isso. O centroavante destacou a paixão dos brasileiros pelo futebol, afirmando que aqui se trata o esporte de uma maneira diferente.
– “Fazia muito tempo que não vivia uma recepção assim, se já vivi, foi jogando finais. No México as pessoas também são muito apaixonadas, mas creio que em uma partida normal de liga, não, nunca fui recebido assim.” disse.
– “É diferente do México, não quer dizer que seja melhor e nem pior, são distintos e creio que no México se vive como um show, um espetáculo e é muito bonito poder estar dentro do campo, pois as pessoas desfrutam muito e aqui as pessoas são muito apaixonadas e muito eufóricas, tratam o futebol como um estilo de vida ou uma religião.” afirmou Furch.
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