E agora? A eliminação precoce do Brasil na Copa do Mundo Feminina 2023 deixa um ar de incertezas na CBF. O presidente Ednaldo Rodrigues irá analisar a situação da técnica Pia Sundhage e sua comissão sobre a permanência ou não, de acordo com o site “GE”. A treinadora sueca tem contrato com a entidade que comanda o futebol no país até agosto de 2024, mas sua continuidade à frente da seleção feminina será avaliada.
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Ednaldo Rodrigues estava na Austrália acompanhando todo o trabalho da delegação. O dirigente esteve presente no estádio em Melbourne no empate sem gols contra a Jamaica, que acabou decretando a eliminação brasileira ainda na fase de grupos, algo que não acontecia desde 1995.
Apesar da eliminação precoce na Copa do Mundo, Ednaldo Rodrigues garantiu os “investimentos necessários” para os Jogos Olímpicos de Paris-2024. O dirigente afirmou que que o Mundial da Austrália e Nova Zelândia trouxe novos patrocinadores para a CBF e declarou que sua gestão seguirá dedicada a avançar pelo futebol feminino.
— Já antecipo que este resultado em nada irá mudar o propósito da CBF na minha gestão de continuar investindo de forma consistente no futebol feminino como um todo. Pelo contrário, vamos intensificar este investimento. Teremos agora um ciclo olímpico pela frente e seguiremos dedicados a avançar — disse o presidente da CBF.
A entidade máxima do futebol vai analisar a continuidade de Pia Sundhage para os Jogos Olímpicos de 2024. Sem certeza sobre o futuro, a treinadora apenas comentou que seu “contrato se encerra no dia 30 de agosto do ano que vem”.
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Pia Sundhage esteve à frente da Seleção Brasileira em 57 jogos, com 34 vitórias, 13 empates e 10 derrotas. São 139 gols marcados e 42 sofridos. Ela comandou a equipe nos Jogos Olímpicos de Tóquio, quando o Brasil foi eliminado nos pênaltis pelo Canadá nas quartas de final, conquistou a Copa América 2022 na Colômbia e liderou a campanha encerrada na fase de grupos na Copa do Mundo de 2023.
