Automobilismo

Gasly solta o verbo contra Alpine após decisão no fim de corrida: ‘Não entendi’

Foto: Divulgação/Alpine

Neste último domingo (24), tivemos o GP do Japão que foi uma boa prova para os fãs da Alpine que viram seus dois carros ficarem no top 10, porém um personagem ficou incomodado com o resultado. Pierre Gasly demonstrou sua insatisfação com a troca de posições nas voltas finais ainda dentro do carro e nas entrevistas, o francês afirmou que ficou totalmente surpreso com a chamada.

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“Isso não foi discutido antes da corrida. Estava claro que, com a estratégia programada, Esteban [Ocon] me daria um undercut. Mas meu ritmo era mais rápido, e eu o teria passado de volta. Consegui ultrapassar na pista, porque tinha pneus mais novos”, explicou.

“Nunca me foi dito que nós precisaríamos inverter as posições de novo, porque larguei à frente e sempre estive à frente. Como equipe, chegar em 9º e 10º com os dois pilotos dá no mesmo, mas não era algo que esperava. E também não é algo que eu entenda, porque era o carro que estava à frente. Então, vamos conversar sobre isso”, prometeu.

Para se defender e questionar mais ainda a decisão, Gasly citou o fato de que sempre o carro mais rápido merece estar na frente do outro e nunca ao contrário. No fim, o francês aceitou a decisão e aceitou seu papel de piloto de equipe neste fim de semana.

“Estou ao volante, e meu trabalho é pilotar o mais rápido possível. Estou dando o máximo possível. Por que ceder uma posição? Por qual razão? Hoje, coloquei a equipe à frente de mim. E é isso que farei, de qualquer forma”, frisou.

Trocando de assunto e ânimo, Gasly se mostrou muito contente e ansioso para o futuro com a Alpine após o bom GP do Japão. A dupla francesa ficou no top 10 pela primeira vez em um certo tempo e somou pontos importantes para o Mundial de Construtores.

“Primeiramente, conseguimos sair com pontos consecutivos da rodada dupla, saindo do 12º lugar para os pontos”, celebrou Gasly. “De minha parte, senti que foi uma corrida bem positiva, com stints fortes tanto com os pneus médios quanto com os duros, o que nos colocou na briga pelos pontos”, destacou.

“Acho que, como equipe, fizemos uma boa estratégia. Foi o melhor trabalho que poderíamos fazer com os dois carros. Não entendo a decisão, mas a respeitei e deixei Esteban [Ocon] passar. Mas, no fim, são três pontos para a equipe, e é isso que temos de olhar”, finalizou.

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A Fórmula 1 retorna daqui duas semanas nos dias 6, 7 e 8 de outubro com o GP do Catar.

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