O Cruzeiro conquistou o tão sonhado retorno à Série A neste ano, após três na disputa pelo acesso. E tudo isso aconteceu após a chegada de Ronaldo Fenômeno, hoje dono de 90% da SAF Cruzeiro, que promoveu uma forte reformulação na equipe. Após a conquista do objetivo e do título da Série B do Campeonato Brasileiro, ambos com antecedência, chegou o momento de traçar novas metas. Assim, a gestão do clube planeja que a Raposa volte a brigar por títulos em três anos, a partir de 2025.
À Revista Forbes, o clube informou que o projeto é de longo prazo. Pensando em competição, a Raposa planeja, no primeiro ano de volta à Série A, garantir a permanência na primeira divisão e brigar por uma vaga na Sul-Americana. A previsão é que o clube consiga se posicionar em torno da 13ª colocação. Há ainda a projeção de chegar às oitavas de final da Copa do Brasil. Em 2024, o objetivo é que o time mineiro consiga classificação aos torneios sul-americanos, chegando ao oitavo lugar no Brasileiro e às oitavas de final da Copa do Brasil.
Somente daqui a três anos, a projeção é de se apresentar como postulante a título e vaga direta na Libertadores.
E, falando em projeção, a gestão Ronaldo prevê que, com o retorno à elite, as receitas voltem ao padrão antes perdido, superando os R$ 200 milhões já em 2023. Com a queda, o clube mineiro havia registrado uma queda de mais de 50% nos cofres.
Nos dois primeiros anos de Série B, o Cruzeiro trabalhou com cerca de R$ 115 milhões em receitas para o futebol. Em 2022, antes de seu término, houve crescimento. Ainda conforme dados fornecidos à Forbes, a expectativa é a de ainda faturar entre R$ 160 milhões e R$ 180 milhões. Esses valores são impulsionados pelo programa de sócios do clube. De acordo com a lei da SAF, cerca de 20% da receita do projeto deve ser repassada para a associação. Se houver lucro, 50% do valor também deverá ser repassado.
Ainda, em documento produzido pela Alvarez & Marsal, a projeção do Cruzeiro é chegar aos R$ 127 milhões de receitas com cotas de TV. Outras receitas devem partir de transação de atletas (em torno de R$ 42,3 milhões); patrocínios (R$ 34,4 milhões) e sócio-torcedor (R$ 51,6 milhões). Demais receitas chegariam aos R$ 12 milhões. Ao todo, elas devem chegar a R$ 250 milhões em 2024.
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