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Giuliano pede paciência com o trabalho de Sylvinho e revela expectativa para o Dérbi: ‘Mais que três pontos’

Giuliano concedeu entrevista coletiva no CT Joaquim Grava. Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians.

Após os treinamentos desta sexta-feira (24), o meia Giuliano foi à sala de imprensa do CT Joaquim Grava, onde concedeu entrevista coletiva. O jogador defendeu e elogiou o trabalho do técnico Sylvinho, disse o que espera do Dérbi contra o Palmeiras e explicou como tem sido seu posicionamento em campo.

Um dos atletas contratados depois da chegada de Sylvinho, Giuliano pediu paciência ao trabalho do treinador e disse ver pontos positivos no Corinthians desde que o ex-lateral assumiu o comando do clube.

— Essa falta de paciência não é só do torcedor, é também da imprensa, devido ao imediatismo do futebol brasileiro. Quando você tem contratações, não se dá muito tempo de adaptação para que elas estejam na melhor condição física, para que possam performar, isso acelera o processo. Claro que há pressão para que a gente jogue bem, ganhe sempre de 3 a 0 e encante, mas leva tempo.

— Sylvinho trabalha muito, nos dá todas as informações dos nossos adversários para o jogo, consegue transmitir o que quer. Nós sofremos poucos gols, ele conseguiu organizar o sistema defensivo. Defendendo bem, está mais perto de vencer. Temos tido bons resultados, só que o campeonato é difícil — ponderou.

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Prestes a jogar seu primeiro Dérbi pelo time do coração, Giuliano lamentou a ausência de público na Neo Química Arena, mas disse estar acostumado a atuar em grandes clássicos.

— Uma pena que um clássico dessa magnitude seja com estádio vazio, o futebol perde, mas é a nossa situação de momento. Eu participei de grandes clássicos na carreira, no Sul (Grêmio x Internacional) e na Turquia (Fenerbahçe x Galatasaray), sei que é um jogo que vale mais que três pontos. Você ganha emocionalmente, ganha confiança, temos tudo para fazer um grande jogo. Temos foco total para ter uma boa performance e um bom resultado. Temos que vencer em casa, melhorar nossa pontuação como mandante, estamos no caminho, acredito muito no nosso treinador e no trabalho que estamos fazendo — explicou o camisa 11.

Giuliano concedeu entrevista coletiva no CT Joaquim Grava. Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians.

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Com apenas sete jogos disputados com a camisa do Corinthians e um gol marcado, Giuliano detalhou ainda como vem sendo posicionado por Sylvinho em campo e ressaltou a importância de a marcação começar pelo setor de ataque.

— Sempre tive essa função de terceiro homem de meio-campo na equipe, mesmo com Gabriel e Roni. O que mudaram foram as circunstâncias, que variam de acordo com o adversário. A obrigação de marcar é de todos. Se não tem um atacante que faça pressão no zagueiro, um extremo que pegue o lateral, vamos sofrer lá atrás — completou.

Confira outros pontos abordados por Giuliano durante a coletiva:

Pontos fortes do Palmeiras

— É uma equipe de muita qualidade, que está bem no campeonato e que vai jogar uma decisão pela Libertadores (contra o Atlético-MG, na terça). Mas nosso jogo é contra o Palmeiras, não existe Palmeiras A ou Palmeiras B, titular ou reserva, é a mesma equipe. Será um jogo muito difícil, sabemos da qualidade deles, mas queremos vencer, jogar bem, nos impor em casa e dar alegria ao nosso torcedor. Será um jogo decidido em detalhes, em ajustes técnicos, táticos, individualidades, imposição. Que seja um jogo muito divertido para quem estiver assistindo.

Desempenho do Corinthians no Brasileirão:

— Estamos em evolução, disse desde a minha primeira entrevista que acredito no processo. Não é de um dia para o outro. Reforçamos a equipe, ganhamos em qualidade e experiência, isso vai nos ajudar a melhorar a performance. Mas há equipes que jogam juntas há dois ou três anos, que mudam pouco estamos neste processo, não consigo nos comparar com outras equipes. O Brasileirão é muito difícil, competimos contra todas as equipes e temos capacidade de vencer todas, mas a situação é de jogo a jogo. Queremos terminar na zona de Libertadores para que, no ano que vem, a gente tenha tempo para almejar coisas maiores na temporada.

Dificuldades nos começos das partidas:

— Internamente, nós temos nos cobrado muito em relação ao início dos jogos, não temos iniciado bem, temos sofrido no início da partida, é situação coletiva e individual que esperamos resolver a partir de amanhã. É estar mais concentrado e atento, sentir o que o jogo está pedindo. Juventude e América-MG vieram nos pressionar fisicamente, se impuseram, e nós sofremos no início. Temos que ter essa percepção e iniciar mais forte a parte física e técnica, para depois controlar e fazer o nosso jogo.

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