Pandemia e rebaixamento foram péssimos para o setor financeiro do Tricolor. Além da desvalorização de todos os atletas, as cotas recebidas na Série B são menores do que as da primeira divisão do Brasileirão. A mudança negativa foi um dos motivos que finalizou o assunto superávit dentro do Grêmio.
Ainda assim, os salários dos jogadores antigos permanecem os mesmos, pois foram acertados em contrato quando o clube tinha condições. Com a possível queda de número de assinaturas de PPV e cota menor da segunda divisão, a direção tinha a meta de baixar a folha de R$ 14,5 milhões para cerca de R$ 7 milhões em 2022.
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Entretanto o Grêmio não conseguiu cumprir a meta estipulada, e ficou com a folha salarial em cerca de R$ 11 milhões. Além dos jogadores em Porto Alegre, o Tricolor paga valores para diversos atletas que tiveram seus contratos rescindidos e já deixaram o clube.
As saídas mais simples e especuladas são as de jogadores jovens da base, que não geram grande impacto na folha salarial. Como a possível liberação de Fernando Henrique e o caso do zagueiro Emanuel, apresentado pelo Spartak Varna, da Bulgária. Sem saídas mais relevantes, o Grêmio terá dificuldades para manter os salários em dia até o fim da temporada 2022.