A equipe de Roger Machado acabou sendo suprimida em campo pela vontade do time do Brusque, que impôs um jogo de força física e disputas acirradas. O Grêmio teve grandes dificuldades em lidar com a marcação, e tocava a bola entre seus zagueiros em busca de espaço. A grande maioria das individualidades sucumbiram, Bitello foi incapaz de desenvolver seu futebol e Ferreira sempre sofria faltas quando tocava na bola.
A equipe catarinense teve um total de 53% da posse de bola, segundo o SofaScore, e esse número demonstra a incapacidade do time Tricolor em quebrar as linhas do adversário. o Grêmio perdia muito rapidamente a bola, pois não tinha superioridade no meio de campo, e Bitello ficava sozinho a procurar parceiros para construir jogadas.
Ficou claro também a deficiência do lateral Rodrigo Ferreira, pois todas as jogadas do Brusque ocorreram pelo seu lado e ele teve muita dificuldade para marcar os cruzamentos. O Imortal tem uma grande carência na lateral-direita, e ela precisa ser resolvida para que o clube possa continuar estável na Série B.
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É importante destacar a péssima condução de partida que teve o árbitro Luiz Flávio de Oliveira, permitindo muitas faltas violentas, deixando de dar um cartão vermelho ao jogador do Brusque por uma solada no tornozelo de Biel sem disputa de bola, e tornando o jogo nervoso.
Apesar de tudo, Roger Machado não conseguiu agredir o Brusque. Recuou as linhas para marcar no campo de defesa quando sem a bola, e permitiu espaço para o começo das jogadas adversárias. O gol gremista saiu de uma boa troca de passes e um brilho esporádico de Biel, foi uma partida modorrenta do Grêmio. O Tricolor segue em quarto lugar com trinta e três pontos.