Após a eliminação nas quartas de final do Paulista sub-20, os garotos do Guarani iniciaram a preparação para a Copinha, que se inicia em janeiro. Com o alto nível do estadual, Alexandre Penna, comandante da equipe, analisou com bons olhos todo o processo da competição e a maneira em que ela afeta a que está por vir. A sede da equipe será em Tanabi, a 388 quilômetros de Campinas.
Alexandre destacou a importância de chegar às quartas de final da competição estadual e ressaltou a dificuldade dos grupos enfrentados durante o Paulista. O Guarani teve pela frente: Desportivo Brasil, São Bernardo, Capivariano, Ituano e Atibaia, na primeira fase e Santos, Taubaté e Amparo na segunda fase.
‘A gente tem que dar valor para a competição porque só caímos em grupos difíceis e porque é importante para dar ritmo e rodagem aos atletas. Do nosso grupo (1ª fase), quatro se classificaram entre os 16, então mostra a tamanha dificuldade. Sabíamos que poderíamos chegar mais longe, mas caímos para um adversário muito qualificado e que deu bagagem para os meninos.’ – o técnico ainda valorizou o fato de liderar um grupo com o Santos, na segunda fase.
‘Todos pensavam que o Santos seria o primeiro colocado, mas nós mostramos a força do grupo e terminamos em primeiro.’
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Pensando na Copinha, o comandante valorizou mais uma vez o grupo em que caiu, mostrando que o Bugrinho não terá vida fácil, mas que as metas da equipe estão bem alinhadas para passar de fase.
‘Nosso grupo na Copinha é complicado também. Temos o Tanabi, que foi longe no Paulista, o Vila Nova que foi vice-campeão goiano, assim como a Aquidauanense, então isso mostra o alto nível dos adversários que temos pela frente, mas sabendo que temos uma base muito forte, estruturada, para passar de fase.’ – Alexandre comentou sobre o quão “traiçoeira” é a Copinha.
‘O espírito e o foco são totalmente diferentes do que são no Paulista. Na Copinha não tem 50%, ou você começa bem ou não consegue recuperar depois, o ideal é seguir evoluindo e não “começar do zero”, então sabemos que temos que encarar todo jogo como uma final e como o último da vida para levar um título que não vem desde 1994.’
A título de lembrança, a escalação do Guarani de 94 continha: Pitarelli; Alberto, Carlinhos, Hélton e Marquinhos; Da Silva, André Luís, André Goiano e Andreir; Mauricinho e Luizão. O técnico era Pupo Gimenez e Alexandre busca o mesmo feito, pensando ‘jogo a jogo e com os pés no chão’.