Ricardo Miguel Moisés, presidente do Conselho de Administração, justificou a aposta do Guarani na contratação de Júlio César.
Por empréstimo junto ao Portimonense (POR) até o fim da Série B do Campeonato Brasileiro, atacante, com baixa média de gol recente, é o único reforço do Bugre, até o momento, para o setor de frente.
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“O primeiro critério que a gente avaliou do Júlio César é o técnico. Acreditamos que o jogador tem técnica boa e uma velocidade boa. Às vezes, o número de um ou dois anos não relata o verdadeiro perfil do atleta. Ele teve um ótimo campeonato pelo Atlético-GO, no ano em que se destacou. Aí o que a gente vê: é muito mais a análise do perfil do atleta do que simplesmente os dados do último ano”, justificou o dirigente, em entrevista à Rádio Brasil de Campinas.
“Se fosse assim, a gente não teria trazido o Pablo, que não marcava gol há praticamente um ano. O (Bruno) Sávio também. Eram atletas que estavam em baixa, mas com pleno potencial de desenvolver um bom futebol. A gente aqui acredita que tem futebol e tem técnica para isso. Aqui vai desenvolver um bom trabalho”, emendou.
RETOMADA
De volta ao Brasil após período em Portugal, Júlio César tem no Guarani a oportunidade de dar a volta na carreira.
Nas últimas temporadas, o atacante, revelado nas categorias de base do Paraná, não teve sucesso nos quatro últimos clubes no país: Atlético-GO, Botafogo-SP, Chapecoense e Ponte Preta.
Foi no Dragão, inclusive, o principal momento da carreira do camisa 11 até aqui. Em 2018, na Série B do Campeonato Brasileiro, marcou oito gols em 48 partidas, em campanha que, por pouco, não resultou no acesso à primeira divisão.
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