A vitória por 3 a 0 contra o Operário, na última terça-feira, resultou no fim do tabu de 15 anos do Guarani no Brinco de Ouro da Princesa.
Com Felipe Conceição, Bugre emplacou o sétimo triunfo consecutivo como mandante e igualou série da arrancada na Série B do Campeonato Brasileiro de 2005.
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Há uma década e meia, Alviverde, sob comando do saudoso Luiz Carlos Ferreira, embalou no torneio nacional ao despachar, entre os meses de junho e setembro, Náutico (1-0), Ituano (2-1), Santo André (2-1), União Barbarense (4-0), Vila Nova (4-0), Santa Cruz (2-0) e Avaí (2-0).
O embate contra o Leão da Ilha, inclusive, ficou marcado pelo maior público do século em casa.
Em um sábado à tarde, time campineiro entrou em campo diante de 30.575 presentes, sendo 28.370 pagantes – a série positiva de sete jogos foi quebrada com revés ante o Náutico por 4 a 1.
Em trajetória de recuperação nos pontos corridos, o Guarani, no ano de 2020, já passou por cima de CRB (3-1), Cuiabá (1-0), Avaí (2-1), CSA (2-1), Botafogo-SP (2-1), Chapecoense (2 a 0) e Operário (3-0) sob gestão de Felipe Conceição.
“Realmente, em casa, a gente tem vindo em uma campanha espetacular. É mérito dos atletas, do trabalho deles, da nossa intensidade e da nossa construção de uma maneira de jogar. Tudo isso a gente está construindo. São dois meses de trabalho apenas. Isso demonstra que a gente ainda tem uma margem de crescimento muito grande e ainda precisa evoluir em muitos aspectos”, declarou Conceição, em coletiva.
“Os atletas conseguem desempenhar um padrão de jogo dentro daquilo que a gente pensa. Volto a repetir: em tão pouco tempo, deve-se muito por causa da aplicação desses atletas, da entrega deles, da disciplina tática que eles têm e a maneira que eles levam cada partida como se fosse a última. É assim que a gente tem que continuar”, acrescentou o comandante.
E AGORA?
Em sétimo lugar com 40 pontos, o Guarani volta a campo no domingo, diante do Brasil de Pelotas, no Estádio Bento Freitas, a partir das 20h30.
