Faz 30 anos desde que Ézio subiu a campo com o uniforme do Fluminense pela primeira vez. No dia 3 de fevereiro de 1991, com gol do estreante, o Tricolor venceu o Palmeiras, em Laranjeiras, pelo Campeonato Brasileiro, por 4 a 2. Na ocasião, os tricolores conheceram de perto o centroavante que viraria herói.
Conhecido como Super Ézio, o jogador ficou no clube de 1991 a 1995 e fez sua estrela brilhar mesmo em meio a um período difícil para o Time de Guerreiros. Campeão carioca, em 1995, e da Taça Guanabara, em 1991 e 1993, ele marcou 119 gols em 236 jogos pela equipe.
Além disso, o camisa 9, com sua habilidade e boa presença de área, virou algoz do Flamengo. Balançar as redes, principalmente diante do Rubro-Negro, era sua especialidade. O craque vitimou o rival 13 vezes e, assim, se tornou o segundo maior artilheiro do Tricolor no clássico.
Em setembro de 2011, Ézio revelou a descoberta de um câncer, ocorrida no ano anterior. Na época, Fred se dirigiu ao gramado para enfrentar o Corinthians, no Nilton Santos, carregando, nas costas, a inscrição “Super Ézio”.
Após a morte do ídolo, aos 45 anos, em 9 de novembro, no Rio de Janeiro, o jogador repetiu a homenagem e usou a camisa personalizada durante os 90 minutos do duelo com o América-MG.
O APELIDO
O apelido de Super Ézio, que eternizou o atacante, ganhou vida na voz de Januário de Oliveira, mestre da locução esportiva brasileira e também torcedor tricolor.