A Alemanha corre sério risco de eliminação na fase de grupos da Copa do Mundo do Qatar. Com a derrota para o Japão na estreia, o time do técnico Hansi Flick pode se despedir da competição já na próxima rodada, caso sofra novo revés para a Espanha e veja os asiáticos ao menos empatarem com a Costa Rica.
Internamente, todavia, a Alemanha tenta diminuir as lembranças de 2018, quando também caiu na fase de grupos. Na coletiva após a derrota para o Japão, por exemplo, o técnico Hansi Flick afirmou não estar interessado no que ocorreu na última Copa, já que não estava no comando. Mesmo assim, o treinador da equipe europeia admitiu que a pressão por vitória existe.
– Não estava lá em 2018 e não estou interessado nisso. Temos que olhar para frente e compensar. É arriscar contra a Espanha no domingo, pois temos qualidade para ganhar, mas é preciso mostrar nos 90 minutos. Todavia, com essa derrota e nenhum ponto é óbvio que estamos sob pressão, não há dúvidas – disse Hansi Flick após a derrota da Alemanha na estreia.
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No jogo em si, inclusive, Hansi Flick vê a Alemanha como grande culpada pela derrota. Os erros cometidos, na visão do treinador, resultaram nessa pressão já para a segunda rodada. Além disso, na visão do comandante germânico, a não manutenção da postura do primeiro tempo também explica o revés.
– O Japão foi mais eficiente, mas só podemos culpar a nós mesmos. Cometemos erros que não se pode cometer, principalmente em uma Copa do Mundo. Estávamos no caminho certo no primeiro tempo, com 78% de posse de bola e 1 a 0 no placar. Depois até tivemos boas chances no segundo, mas são soubemos aproveitar. Essas são coisas que precisamos melhorar – finalizou Hansi Flick, que ainda pediu “caráter” para reverter a situação diante da Espanha.
