O técnico Hélio dos Anjos sempre usa a coletiva pós-jogo para falar de tática e explicar as escolhas feitas durante a partida. Na última segunda-feira (19), durante participação no programa Brasil Esporte Clube, da Rádio Brasil AM, não foi diferente.
Aos jornalistas Elias Aredes, Carlos Grigolon e Vianna Junior, o treinador enfatizou que as técnicas que utiliza no time campineiro não foram pensadas da noite para o dia, mas trabalhadas em vários períodos de sua carreira.
— Estamos fazendo este tipo de marcação alta desde 2018 e fomos aperfeiçoando de acordo com as mudanças dentro do próprio futebol. Começamos desde o Goiás, em um campeonato regional. Na Ponte Preta, tem nos proporcionado bons resultados — afirmou Hélio.
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Um dos citados pelo treinador foi Lucca, o atual artilheiro da Ponte Preta e 2º da Série B, com 13 gols. Sempre lembrado pelos companheiros como referência, o atacante também é a peça-chave do modo de executar o jogo da Macaca.
— Marcar com pressão alta bate muito em cima dos seus atacantes. O Lucca, que nunca tinha feito isso de atuar centralizado, hoje é um jogador com muita intensidade de marcação. Não prejudicou em nada seu desempenho. Pelo contrário, hoje ele é um dos artilheiros da competição — disse.
A eficiência das estratégias em campo depende dos treinamentos e, de acordo com o técnico, são praticadas com insistência nas preparações. Hélio frisou a mudança de ação e postura da Ponte no torneio nacional.
— Todo trabalho técnico nosso é baseado na marcação-pressão. Tem que agredir e, como brinco com os meninos, sempre correr para frente. Este modelo acabou nos dando uma situação diferente. A Ponte era uma equipe reativa, mas hoje mudamos isso, mesmo sabendo que corremos riscos — destacou.
O técnico finalizou citando Claudio Coutinho, Carlos Alberto Silva e Jair Picerni. Para Hélio, cada um dos três possui alguma característica essencial para qualquer treinador.
