Atlético-MG

Hulk admite ansiedade para ser campeão pelo Atlético-MG: ‘Diariamente eu sonho com esse título’

Hulk. Pedro Souza / Atlético
Foto: Pedro Souza / Atlético

Artilheiro do Atlético-MG na temporada e um dos principais nomes do clube no Campeonato Brasileiro, o atacante Hulk deu entrevista ao Goal BR, na Twitch, e falou sobre a possibilidade de ser campeão e a relação que tem com o clube e a torcida alvinegra.

Com títulos importantes no currículo como: Tetra campeão português e da UEFA Europa League, pelo Porto, bicampeão russo, pelo Zenit, e campeão, pela Seleção Brasileira, da Copa das Confederações de 2013, Hulk revelou sentir ansiedade pelo título brasileiro pelo Atlético-MG.

– Você vê a história, 50 anos sem ganhar o Brasileiro e você vê a necessidade, merecido pelo clube, pela grandeza. Diariamente eu sonho com esse título. Se Deus abençoar e a gente ganhar esse Brasileiro, com certeza vai ser o título mais importante da minha carreira devido à história do clube, são cinco décadas. Para o jogo contra o América, está marcado para ter 60 mil torcedores, desses 60 mil acredito que se 15%, 20% viram esse título do Atlético, foram muitos. Está todo mundo nesta ansiedade, nesta expectativa e a gente sonha junto com eles.

Mesmo assim, o atacante admitiu que essa ansiedade não pode ser um ponto negativo para o time, que ainda tem uma vantagem de 9 pontos para o Flamengo, vice-líder e com um jogo a menos.

– Tem que ter muito controle sobre a ansiedade, a cobrança e o incentivo. Às vezes você acaba incentivando de uma forma que não é adequada. O Atlético já bateu muito na trave, até ano passado mesmo, esteve muito próximo de ganhar e acabou batendo na trave e deixando escapar o título. Então, a gente fica na expectativa, é criada a ansiedade. Tem que jogar com leveza.

Na temporada passada, o Atlético-MG, comandado por Sampaoli, ficou à 3 pontos do Flamengo, que foi campeão. Foto: Pedro Souza / Atlético

Hulk falou que é difícil controlar, mas o clube tem que jogar com maturidade e que cada um tem que fazer sua parte, não podendo relaxar, não fazer dessa ansiedade algo negativo. Tendo que concentrar mais para as partidas.

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Sobre o clube, o atacante falou que hoje é mais um atleticano e o Mineirão também se tornou sua casa, após a maior decepção na carreira ter sido no Gigante da Pampulha.

– Foi o palco onde passei o maior vexame da minha carreira, como humano também, aquele jogo do 7 a 1 foi muito frustrante. Hoje eu volto ao Mineirão com a maior alegria do mundo. Domingo tem clássico contra o América, e eu estou muito feliz de estar jogando em casa. Hoje posso dizer que o Mineirão é a minha casa e estou feliz de jogar diante da torcida do Galo. Antes, eu não tinha noção, via por vídeo, não é a mesma coisa de sentir esse clima ao vivo e sentir isso é de arrepiar. Uma torcida que apoia do começo ao fim, apaixonada.

– A gente fica na torcida também, não tem como não virar atleticano. Hoje bato no peito e posso dizer: sou atleticano. Amanhã ou depois, daqui a não sei quantos anos, vou olhar para trás e vou dizer: sou atleticano, aprendi a ser atleticano assim como eu aprendi a ser portista. Pelo carinho, pela energia que contagia, vou ser atleticano para sempre agora. 

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