Renatinho topou drástica redução salarial em relação ao patamar do futebol asiático para retornar à Ponte Preta em 2021.
Decisivo com nove gols em 50 jogos na primeira passagem, meio-campista condicionou acerto com Macaca à história construída em 2011, quando foi peça chave para alcançar acesso na Série B do Campeonato Brasileiro.
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“Primeiro, eu optei em voltar para Ponte Preta pela história de 2011. A minha filha nasceu. Foram várias experiências que eu tive aqui na Ponte. Eu me sinto em casa. Desde aquela época que eu saí para o Japão, fixei residência aqui. Então Campinas, para mim, tem um grande significado. Então voltar a vestir de novo essa camisa maravilhosa que é da Ponte me dá muita alegria. Espero poder ajudar da melhor forma possível”, revelou, em entrevista na PonTV.
“Como eu respondi em outra pergunta aqui, foi muito marcante 2011 para mim. Então a gente está aqui hoje e morando aqui em Campinas, uma cidade maravilhosa e que tem tudo. Tem tudo para se fazer aqui. A família também ama bastante, minha esposa e minhas filhas. Então fico muito feliz em estar aqui e morando em Campinas”, emendou.
MATURIDADE
Passados dez anos desde primeira passagem pela Ponte Preta, Renatinho comentou as mudanças pessoais e profissionais neste período entre Japão e China e respondeu sobre a posição favorita em campo.
“É claro que os tempos mudam. Já faz dez anos. Naquela época, molecão também, queria correr bastante. Tinha um fôlego violento. Hoje, é claro, as coisas mudaram bastante. A gente vai crescendo e amadurecendo. A gente procura se posicionar bem para poder ajudar tanto na marcação como na frente para ter perna e para ter caixa. Então a gente procura correr certo agora para poder ajudar da melhor forma possível. Então jogando de meia ou pela beirada, é uma das posições que eu mais gosto também, espero encaixar bem e ajudar o time”, pontuou.
“A intenção é sempre essa (ser o mesmo jogador de 2011). É dar continuidade. Espero dar o melhor dentro de campo. Agora, mais maduro também, procuro ajudar da melhor forma. Naquela época, como eu disse, a gente sempre querendo mostrar e sempre querendo correr. Às vezes, correndo errado. Às vezes, não é ajudar de qualquer forma. Espero também, mesmo hoje com 32 anos, conseguir dar o meu melhor, conseguir fazer gols e ajudar o time”, finalizou.
ANSIEDADE
Renatinho, por fim, revelou ansiedade de voltar a vestir a camisa da Ponte Preta e a diferença do estilo de jogo entre Brasil e Ásia, onde atuou por uma década.
“Como eu disse, são dez anos jogando fora. É claro que a torcida fica na expectativa. É natural e a gente também. Nós, como jogadores, temos expectativa de poder mostrar e de poder ajudar e é grande sempre. Agora, é aquela fase de adaptação, com certeza. São ritmos diferentes que a gente tinha lá. No Brasil, é totalmente diferente, mas espero encaixar o mais rápido possível de novo e dar o meu melhor”, contou.
“Esperamos dar o nosso melhor aí. Vamos com tudo nessa reta final do Paulista. Estamos esperando o apoio de vocês. Espero que vocês nos fortaleçam aí por fora até voltar de novo no Majestoso”, finalizou.
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