Vôlei

Itália se impõe e vence o Brasil na final da Liga das Nações

CRÉDITOS: FIVB

Atual campeã europeia, a seleção italiana não teve dificuldades para vencer o Brasil na final da Liga das Nações de Vôlei por três sets a zero, parciais de 25 a 23, 25 a 22 e 25 a 22. A oposta Paola Egonu foi o grande destaque da Itália durante o campeonato e ficou com o prêmio de MVP.

EXPERIÊNCIA X RENOVAÇÃO

O jogo começou mostrando o que separava Brasil e Itália na final além da rede. De um lado, uma seleção renovada, com jogadoras que chegavam na sua primeira decisão com a camisa brasiliera. Do outro, uma Itália que foi campeã europeia e já está consolidada no cenário mundial. E conta com a melhor jogadora do mundo na atualidade, Paola Egonu.

Isso ficou evidente já no começo da partida. As italianas jogavam soltas, como se não estivessem em uma final, enquanto o Brasil apresentava uma tensão e nervosismo em quadra. E com isso, os erros foram cruciais no fechamento da primeira parcial. A Itália cometia poucos erros enquanto o Brasil demorou para engrenar no ataque. Se aproveitando isso, as comandadas de Davide Mazzanti fecharam a primeira parcial por 25 a 23, apesar de uma recuperação incrível do Brasil no final de set.

MUITOS ERROS

Após perder o primeiro set, a equipe brasileira sentiu. Além disso, continou cometendo muitos erros, enquanto a Itália seguia com regularidade. o Brasil não chegou à liderança do placar nenhuma vez até então. Júlia Bergmann e Júlia Kudiess, duas estreantes em finais como titulares da seleção, não faziam boa partida.

Do outro lado, a Itália não exigia muito da sua estrela, Paola Egonu. Mas Caterina Bosetti, em noite mais do que inspirada e contando com uma exclente partida da levantadora Alessia Orro, mantinha a equipe italiana na frente do placar. Mais uma vez o Brasil correu atrás do placar na reta final do set, mas não conseguiu a virada e viu a Itália fazer 25 a 22 e abrir 2 sets a zero na final.

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O Brasil voltou para o terceiro set com duas mudanças: Pri Daroit e Lorena entraram nos lugares de Júlia Bergmann e Júlia Kudiess. E com isso, o Brasil melhorou. Mas, ainda sim, a Itália conseguiu voltar para a frente do placar e liderar a parcial.

O set ainda trouxe a grande atuação de Ana Cristina. A ponteira entrou como oposta em uma inversão promovida por José Roberto Guimarães e não saiu mais da quadra. Foram 6 pontos na última parcial, mas que não foram suficientes para dar a vitória ao Brasil que viu a Itália levantar o troféu da competição pela primeira vez.

DESTAQUES DA COMPETIÇÃO

Duas brasileiras terminaram na seleção do campeonato: A ponteira Gabi e a central Carol. Pelo lado da Itália, a líbero De Gennaro, a ponteira Bosetti, a levantadora Orro e a oposta Egonu, que também foi eleita a MVP. Completou a seleção a central Sérvia, Stevanovic, que ficou com a medalha de bronze.

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