Outro lado

Itália pede para que Robinho cumpra pena no Brasil

Robinho
Foto: Santos FC/Divulgação

O governo italiano solicitou ao brasileiro que execute a pena do ex-atacante Robinho e seu amigo Ricardo Falco em solo brasileiro. Ambos foram condenados na Itália a nove anos de prisão por violência sexual em grupo contra uma mulher albanesa em janeiro de 2013. A informação é do UOL, que teve acesso aos despachos.

No documento, é citado que o pedido de extradição do atleta – feito em 29 de setembro de 2022 – foi negado porque o artigo quinto da Constituição brasileira não permite a extradição de brasileiros. Assim, no último dia 31 de janeiro foi enviado um despacho ao governo para que os dois cumpram a pena no Brasil, onde estão residindo desde o momento da condenação definitiva.

Os pedidos foram assinados pelo ministro da Justiça italiana, Carlos Nordio, em 24 de janeiro. Parte do documento pede “que o caso seja submetido a competente autoridade judiciária brasileira para que autorize, conforme a lei brasileira, a execução da pena de nove anos de reclusão infligida a Robson de Souza pela sentença do Tribunal de Milão em data de 23 de novembro de 2017, que tornou-se definitiva em 19 de janeiro de 2022”. Aqui, refere-se apenas ao ex-jogador.

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Morando em Santos

De acordo com reportagens e publicações nas redes sociais, Robinho está morando em Santos, no litoral de São Paulo, e costuma jogar futevôlei com amigos num local já conhecido da praia santista. Ele possui um apartamento de frente para a praia, e esteve recentemente em um jogo treino realizado no Estádio Ulrico Mursa, casa da Portuguesa Santista. Lá, posou para fotos com Lucas Lima, meia do Santos que na época estava desempregado e também com Rafael Ferro, auxiliar técnico da Portuguesa.

Foto: Reprodução/Instagram

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O caso

O crime aconteceu em Milão, na boate Sio Cafe, durante a madrugada de 22 de janeiro de 2013, quando o rei das pedaladas jogava no Milan (ITA). A vítima é uma mulher albanesa que, na época, comemorava seu aniversário de 23 anos. Ele e Falco foram condenados de forma definitiva a nove anos de prisão por violência sexual, em janeiro de 2022, pelo Supremo Tribunal da Itália, que confirmou decisão anterior do Tribunal de Justiça de Milão, tomada no fim de 2020.

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