O meia James Rodríguez passa hoje por uma situação delicada no São Paulo, prevendo sua saída até o final do semestre, com o time facilitando um acordo para sua venda o mais rápido possível.
Não gostando da minutagem baixa que recebe nos jogos do time, James teve início no seu problema com o último técnico Thiago Carpini. O jogador recebia pouco tempo em campo, tendo entrado em apenas oito jogos, marcando um gol e uma assistência ao todo no ano todo, números que não despertaram interesse no ex-técnico, algo que permaneceu no atual treinador Luis Zubeldía, chegando no ponto de nem o relacionar para o último jogo contra o Cobresal.
O meia enfrenta hoje uma competição acirrada dentro do plantel, competindo espaço com Rodrigo Nestor, Michel Araújo, Bobadilla, Wellington Rato, e entre outros jogadores com mais tempo de campo (aqui não precisa colocar o nome do jogador de novo). Diversos colegas do São Paulo já assumiram que o meia tem talento anormal com a bola nos pés, mas que falta vontade quando se trata de defender e ocupar outros espaços no campo.
James Rodríguez já tinha tomado a decisão de deixar o São Paulo no começo do ano , quando teve desentendimentos com o clube . Porém, optou por ficar e sua decisão animou o torcedor, que esperava uma melhora do meia, pedindo diversas vezes para vê-lo em campo. Por outro lado, a animação durou pouco, com a torcida do time assumindo que a saída do jogador é a melhor finalidade.
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Com o assunto tomando grandes proporções, o técnico Luis Zubeldía foi perguntado sobre a saída de Rodríguez, em entrevista após a vitória contra o EC Vitória, o treinador afirmou:
“Eu tomo decisões em relação ao que vejo e para isso estou aqui, para tomar decisões. Se não está o James, é porque considero que tem que estar outros companheiros. Tenho clara qual é a minha profissão e tenho clara qual é a minha responsabilidade. Um treinador vive tomando decisões, e tratamos junto com o meu estafe que essas decisões sempre sejam em favor do grupo e que sejam, em sua maioria, positivas. Então, todos estão considerados, mas ao final do dia ou antes dos jogos, tenho que tomar decisões”.
Outro jogador questionado sobre o caso “James Rodríguez” foi Rafael. Ele ressaltou que as decisões ficam sempre por conta do treinador.
“No nosso grupo todos os jogadores são importantes, a gente sabe disso e trabalha muito para fazer o melhor ao representar o São Paulo”, completando com “Independentemente dos nomes em campo, representamos o São Paulo. As decisões são do Zubeldía, ele tem a confiança e o dever de convocar (quem ele crê estar melhor). Ele tenta sempre fazer o melhor para o São Paulo, e nós também”.
