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Jéssica Bate-Estaca explica finalização inédita em vitória sobre Amanda Lemos

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Jéssica Bate-Estaca conseguiu mais uma vitória no UFC de um jeito espetacular. A brasileira derrotou Amanda Lemos através de triângulo de mão em pé, algo nunca visto até ali na história do Ultimate e que a fez mais uma vez se tornar destaque.

A paranaense, que tem no currículo também a vitória sobre Rose Namajunas no golpe que dá seu apelido, falou ao Combate de como conseguiu encaixar a finalização e a tensão para não deixar tal posição inesperada escapar até o momento de selar a vitória no retorno à categoria dos palhas do Ultimate.

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– Quando encaixei da primeira vez, o braço começou a soltar e o mestre (Gilliard Paraná) começou a gritar ‘não solta a posição porque vai dar para finalizar, tenta a queda agora’. Quando tentei laçar a perna da Amanda, e ela é mais alta do que eu, eu não conseguia o embalo para jogar para baixo. Foi quando ele gritou que eu não podia cair por baixo. E pensei ‘deu ruim, não posso cair por baixo, tenho que fazer de tudo para cair por cima’ – afirmou Jéssica.

– Então, decidi continuar segurando e foi quando ele gritou ‘se você apertar mais, ela vai bater em pé’. Então, essa foi a deixa para eu ajustar e continuei ajustando e foi quando eu comecei a ouvir ela suspirar e gemer. Pensei: ‘se eu apertar mais, ela vai bater’. Quando vi que a respiração dela ficar pouca, foi quando eu ajustei e apertei. Aí ela apagou em poucos segundos, senti o peso dela caindo e soltei. O mestre sabe onde apertar o botão em mim e essa não foi a primeira vez que isso aconteceu, a gente já teve várias lutas assim – completou a brasileira.

O retorno ao peso-palha, categoria da qual foi campeã, foi triunfal para Jéssica Bate-Estaca, mas a paranaense quer ainda mais. Sonhando em voltar a reinar na categoria, a lutadora já elegeu seus futuros alvos Weili Zhang ou Joanna Jedrzejczyk. A chinesa e a polonesa terão luta entre si em junho e Jéssica deseja enfrentar uma das duas para intensificar o desejo de ser novamente campeã.

– Se correr da forma que eu quero, no final do ano eu estarei com o cinturão. Mas sei que nunca é como a gente deseja, então pode ser que. nesse intervalo, eu faça uma luta com uma das meninas que estão perto de lutar pelo cinturão, ou até mesmo com a Weili ou a Joanna, que vão lutar agora. Pode ser uma boa revanche para mim qualquer uma das duas. Talvez, aí quem sabe, no começo do ano que vem, eu tenha a chance de lutar pelo cinturão – comentou a brasileira.

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