Neste sábado (23), Jéssica Bate-Estaca vai para mais uma luta principal no UFC encarando a também brasileira Amanda Lemos. Combate este que também servirá para festa, pois comemorar o aniversário de nove anos de sua estreia na organização.
Foi em 2013 (mais especificamente em julho) que a paranaense fez sua estreia no Ultimate, ainda como peso-galo, sendo derrotada por Liz Carmouche. De lá para cá, foram várias vitórias importantes, como a que lhe deu o cinturão dos palhas diante de Rose Namajunas e derrotas doídas, como a para Weili Zhang. Agora, retornando ao peso-palha depois de uma estadia entre os moscas, Bate-Estaca sonha em ter uma permanência ainda maior no Ultimate
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– É uma jornada longa. Quando entrei em 2013 e tive a primeira derrota, fiquei abalada. Mesmo com a mente pensando que isso não era para mim, sempre tive pessoas do meu lado que me apoiaram e me incentivaram para não parar. Aí, quando voltei, tive a convicção de que não sairia da companhia tão cedo. Estou há nove anos no UFC e foi muito aprendizado. Antes de lutar no UFC, tinha dois anos no Brasil e eu não sabia nada. Tudo o que aprendi foi aqui dentro, a evolução foi toda aqui e a história que construí aqui foi linda. Espero continuar aqui mais uns dez anos e melhorar cada vez mais – afirmou Jéssica ao Combate,
No peso-mosca, Jéssica Bate-Estaca tentou destronar Valentina Shechenko, mas não conseguiu tirar o cinturão da quirguistanesa. Agora, de volta ao peso-palha, quer retomar a relevância na divisão diante de uma rival que também vem conseguindo seu espaço e mirando voltar a desafiar Rose Namajunas pelo título.
– Está tudo tranquilo. Estou dentro da meta antes da desidratação, comendo bem e com a ajuda do nutricIonista e do pessoal do UFC. Me sinto ótima e, quando eu chego assim, é porque sei que será a melhor de todas. Tem dois anos que não luto na categoria. Acho que estou no caminho certo. Quando saí, eu era a número 2 e nada mais justo do que enfrentar uma menina que vem de cinco vitórias e ninguém quer lutar. Eu já estive neste papel porque ninguém queria lutar comigo nos moscas – afirmou a brasileira.