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Joanna Jedrzejczyk pede para lutar contra vencedora de Zhang x Namajunas: ‘Se for para lutar, que seja por títulos’

Joanna Jedrzejczyk
Foto: Marcus Stevens/Imago Images

Joanna Jedrzejczyk está há mais de um ano afastada do MMA, desde a épica luta que protagonizou contra Weili Zhang em março de 2020. Agora, a polonesa vê que é a chance ideal para poder retornar e tentar retomar o domínio da categoria peso-palha.

Em entrevista ao site MMAFighting, a ex-campeã da categoria detalhou o que vem fazendo desde seu afastamento do MMA. A lutadora se envolveu com trabalhos de jurada em reality show em seu país natal. Além de trabalhar num documentário e numa biografia de sua vida e carreira.

— Estou vivendo a melhor parte da minha vida. Estou dando tudo de mim para resolver meus problemas, dando 100% em tudo que estou me envolvendo. Ainda sou uma atleta porque gosto, mas eu tive que mudar minhas prioridades. Agora tenho prioridades diferentes, fui campeã por muito tempo. Perdi a luta contra a Rose Namajunas, mas depois fiz a luta do ano, talvez a da década e ainda sei que sou muito boa – declarou Joanna.

— Não perder mais tempo, continuo treinando de forma integral. Mal posso esperar para voltar à American Top Team. Estou atrás de um grande acordo de TV na Polônia, mas mal posso esperar para voltar aos EUA e começar a treinar – completou.

E Joanna não quer saber de outra adversária que não seja a vencedora da luta entre Zhang e Namajunas, que definem a campeã dos palhas neste sábado (24) no UFC 261. Para a ex-campeã, a luta ideal pra seu retorno ao octógono tem de ser para retomar o cinturão que dominou por anos.

— Disse ao (matchmaker) Mick Maynard que ‘a mais durona de todas está de volta’. Então, marque a luta, a assista e diga todos que sou a próxima. Estou esperando pela luta. E como estamos ainda com a Covid-19, o cinturão dela (Zhang) não foi retirado por causa disso. Porque você tem que defender o cinturão pelo menos uma vez por ano, mas agora estamos em época de Covid, porque, quando eu era campeã, defendia muito o cinturão – afirmou a polonesa.

— Desejo sorte para a Weili e para a Rose, espero que elas coloquem o peso-palha num patamar ainda mais alto. Mas sinto que, toda vez que eu luto, eu quebro barreiras e limites e recordes. Fiz isso muitas vezes quando eu era campeã. Sinto que tem muita gente que diz que preciso me provar depois que perdi. Eu provei isso na última luta e dei um show. Agora, não quero mais lutar por nada, só pelo cinturão. Não preciso provar mais nada para ninguém – finalizou.

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