José Aldo revê rivalidade com McGregor e revela admiração por irlandês

A aposentadoria de José Aldo do MMA, anunciada no último final de semana, desencadeou uma série de memórias por parte do mundo das lutas às conquistas e fatos ligados ao ex-campeão dos penas do UFC. Um destes fatos foi lembrado pelo próprio brasileiro ao podcast Connect Cast.

Na entrevista, Aldo relembrou da talvez maior rivalidade da carreira, a com Conor McGregor. O manauara acabou virando alvo do irlandês quando este começou a ascender na categoria peso-pena e passou a fazer uma série de provocações ao então campeão da categoria. Por conta disso e por também ter caído nas graças de Dana White, ganhou a chance de lutar com o brasileiro e, daí em diante, começou uma ‘saga’ promocional.

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O Ultimate, na época (2015) arranjou uma verdadeira turnê pelo mundo para promover o duelo, marcada pelo tom provocativo do ‘Notorious’ contra o brasileiro, que respondia na mesma moeda. Ao comentar as histórias, José Aldo falou que muito da atitude do então rival seria mero ‘jogo’ para aumentar a atenção para o duelo e para si.

– Eu achava muito engraçado. Nunca tinha passado por isso. Aí, do nada, o cara (McGregor) ficava falando, fazendo gesto para mim e eu pensei: ‘o que esse p*** quer?’ A gente passou um mês viajando, foi muito engraçado. O cara bebe muito também, acho que bebe até gasolina. Era muito mais o jeito dele fazer o negócio e promover. Fomos finalizar (a turnê) na Irlanda. Quando ele pegou o cinturão, parei até de falar inglês, mas depois ele ficava rindo – contou Aldo.

Dentre tantas idas e vindas, ambos acabariam se enfrentando em dezembro de 2015, no UFC 194, marcado pela vitória do irlandês em nocaute de 13 segundos de luta. A rivalidade praticamente se encerrou após a luta e, desde então, um clima de respeito entre as duas partes tem surgido, com elogios de ambos os lados.

– Hoje em dia, o Conor é tranquilão. Ele é gente boa, porque ele entende o outro lado também. Ele entende a pessoa, mas ele é um cara de visão. Ele consegue visualizar ali onde ele pode arrancar a oportunidade – comento Aldo.