No América-MG desde 2016, o volante Juninho passou por diversos altos e baixos com a camisa do clube. Sendo assim, o começo de 2021 foi de oscilações para o capitão que, inclusive, visitou o banco de reservas. Contudo, a história tem mudado.
Com Lisca, apesar do destaque em 2020, Juninho assumiu funções que fugiam de seu costume como o volante de sucesso que adquiriu identificação com o América-MG. Por vezes, o jogador era colocado pelo técnico como extremo direita, seja na ponta ou na meia, o que, de certa forma, limou seu desempenho.
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Em má fase, o capitão logo virou reserva com a chegada de Vagner Mancini, mas não se deu por vencido, e buscou aproveitar as oportunidades que teve.
Na vitória diante do Ceará, após surto de Covid-19, Juninho voltou ao time titular do América-MG. Ao lado de Lucas Kal, o camisa 8 teve de retornar às suas origens, tendo uma função mais dominante no meio-campo, sem abrir mão de sua movimentação característica. No mapa de calor abaixo, é possível ver a maior aparição do volante na área central do gramado.
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Contra o Athletico-PR, Vagner Mancini repetiu e escalou Juninho ao lado de Lucas Kal no América-MG. No primeiro tempo, o “Kanté americano” adotou uma postura mais agressiva na marcação, sem desguardar do meio-campo. Depois, com a crescente do Coelho no jogo, o camisa 8 teve mais ímpeto ofensivo e liberdade de movimentação. Aos três minutos da etapa final, o capitão deu demonstração de qualidade e colocou a bola na cabeça de Felipe Azevedo, que abriu o placar.
Novamente em seu “habitat natural”, Juninho recuperou seu espaço no América-MG e tem sido peça fundamental da equipe verde e preta na Série A.
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