No último domingo (10), foi publicada na Justiça do Trabalho a decisão sobre o pedido de rescisão unilateral do atacante Vitor Roque com o Cruzeiro. A decisão manteve o valor de R$ 24 milhões com quantia total para a confirmação da quebra de contrato de maneira unilateral. Além disso, a decisão apontou a divisão de valores a serem pagos ao Cruzeiro e América-MG, na contratação do atacante Vitor Roque, por parte do Athletico.
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A decisão determinou que dos R$ 24 milhões pagos pelo Athletico devem ser repassados 45% ao Cruzeiro, que totaliza R$ 10,8 milhões. Outros R$ 8,4 milhões serão destinados ao América-MG, clube que possuía 35% dos direitos de Roque. Já o restante do valor, R$ 4,8 milhões, irá para o próprio atacante, por ter direito a 20% do valor da cláusula previsto em contrato.
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Sobre o valor da multa, o Cruzeiro alegava que Vitor Roque teve um aumento salarial em dezembro de 2021, por ter alcançado cinco convocações para jogos da equipe profissional. Com isso, o clube apontou que o salário médio de Roque (base para o cálculo da cláusula de indenização) seria de R$ 13,5 mil e não R$ 12 mil, valor referido à multa de R$ 24 milhões. A questão salarial é importante, pois o valor da multa para quebra de contrato é 500 vezes o valor do salário mensal do atleta.
Com essa mudança de valor no salário, o Cruzeiro alegou que a multa de rescisão seria de R$ 27 milhões e não R$ 24 milhões. Entretanto, o argumento não foi aceito pela juíza do caso, pois ela afirmou que o único registro apresentado na CBF e incluído nos autos do processo, previa a cláusula em R$ 24 milhões para rescisão unilateral.
O jovem de 17 anos foi a contratação mais cara da história do Athletico e tem contrato com a equipe até 2027. Pelo Athletico, Vitor Roque fez 13 partidas, sendo quatro como titular. Ele marcou três gols pelo Furacão, incluindo um contra o Libertad, nas oitavas de final da Copa Libertadores.
