Atlético-MG

Kalil relembra dificuldade inicial na presidência do Atlético-MG: ‘Era arrumar ou o Galo acabava’

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Foto: Bruno Cantini
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O ex-presidente do Atlético-MG e atual conselheiro, Alexandre Kalil, contou alguns detalhes do seu início na trajetória à frente do Galo, quando assumiu o cargo em 2008. Segundo o atual candidato a governador de Minas Gerais, em entrevista ao Flow Podcast, em outubro do mesmo ano, quando assumiu a presidência, o Galo tinha “R$ 19 mil em caixa”.

Kalil disse que não pensava em assumir a presidência, mas quando houve a renúncia de Ziza Valadares em 2008, alguns amigos e familiares o convenceram a mudar de ideia. Ele também comentou a respeito da dificuldade de chegar e precisar organizar as finanças do clube.

– Então eu tinha decidido ser presidente do Atlético. Chegando lá, nós tínhamos R$ 19 mil em caixa, três milhões em cheques pré-datados na rua e quatro meses de salário atrasados. Foi ruim. […] Não fui eu sozinho, chamei uma turma legal e falei o seguinte: ‘Vamos resgatar ou o clube vai acabar’. Aí, os primeiros três anos foram muito ruins. Quase caímos. No segundo mandato, a casa estava toda arrumada. Tudo certinho. A partir de 2012, 2013 e 2014, nós ganhamos tudo.

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O apresentador do Flow, Igor Coelho, se disse assustado com os números e questionou os primeiros passos para tentar tirar o Atlético dessa situação. Kalil não entrou em detalhes, mas contou como uma dívida o ajudou na contratação de um dos maiores ídolos da história recente do clube: Diego Tardelli.

Segundo Kalil, o Flamengo devia cerca de R$ 500 mil devido à contratação do ex-goleiro Bruno, que aconteceu em 2006. A dívida foi abatida envolvendo a contratação de Tardelli, à época banco na equipe rubro-negra.

– Quando descobri que o Flamengo devia R$ 500 mil para o Atlético, eu falei: ‘Pede o bloqueio da conta do Flamengo’. Aí me liga o Kléber Leite (Vice-presidente do Flamengo na época): ‘Kalil, bloquearam aqui’. Aí, eu falei: ‘Claro, vocês estão com uma dívida de quatro anos’. Nem era ele que fez. Eu falei assim: ‘Quero o Tardelli’, que estava no banco no Flamengo. Ele veio e disse: ‘Tá, vamos sentar’. Quer dizer, trouxemos o Tardelli em troca do Bruno. Aí começou tudo a dar certo. Começou um ciclo virtuoso.

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Kalil foi presidente do Atlético em dois mandatos. Ele permaneceu no cargo máximo da equipe mineira entre 2008 e 2014, quando foi sucedido por Daniel Nepomuceno. Anos depois, entrou na carreira política e virou prefeito de Belo Horizonte.

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