Ponte Preta
Kleina cita preparação com bola parada na Ponte Preta: ‘Trabalhando isso’
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A Ponte Preta abriu caminho na vitória em cima do Brusque pelo placar de 3 a 0 com jogada fatal na bola parada.
Macaca foi à rede com Rodrigão, após cobrança de escanteio de Niltinho, em lance trabalhado por Gilson Kleina ao longo da semana.
+ Kleina vibra com evolução ofensiva da Ponte Preta: ‘Melhorou muito mesmo’
“Nós trabalhamos, nessa semana, essa situação da bola parada. Eu entendo que melhorou. A bola parada passa muito também pela cobrança, mas também passa pelo posicionamento. Estamos tentando fazer um ajuste diferente. Hoje vocês viram que nós mexemos um pouquinho na marcação do adversário. Nós estávamos levando um atleta só e, hoje, nós levamos dois. É criar esses mecanismos para que a gente possa melhorar a situação da bola fechada e de bola aberta”, comentou o treinador, em coletiva de imprensa.
“No posicionamento da trajetória, é a gente poder atacar a bola. A gente fica feliz que fizemos gols de bola parada. Fico feliz que os atacantes, mais uma vez, puderam realizar o gol, mas, em todo, melhoramos. Titubeamos até no segundo tempo aqui em lance aqui que o Brusque teve uma condição de finalizar e cabeceou sozinho. É uma situação que a gente precisa conversar, trabalhar e preparar essa semana aí para gente melhorar esse quesito”, adicionou.
ESTRÁTEGIA
Gilson Kleina também respondeu sobre a estratégia adotada na saída de bola e na marcação realizada no meio-campo, onde André Luiz retornou após cumprir suspensão.
“Nós trabalhamos a criação na primeira saída. Nós tivemos algumas mudanças, porque a gente vinha fazendo com o Felipe (Albuquerque) o lado esquerdo e o Kevin no lado direito. Depois, nessa semana, nós perdemos e voltou o Rafael (Santos). Eu acho que o Rafael também está entendendo o que é jogar na Ponte Preta. O garoto também está crescendo e, para mim, fez um belo de um jogo. O Felipe é um jogador que, tanto na direita como na esquerda, se entrega e conhece muito bem a posição. É a mesma situação que a gente está tentando mudar o menos possível no meio-campo”, pontuou.
“A gente sabe que precisamos da criação do André (Luiz), do (Vini) Locatelli e do próprio Fessin. Não é que nós estamos deixando a bola para ele. Nós estamos usando uma estratégia que é interessante para cima das nossas características. Eu acho que, quando colocamos a bola no chão e quando essa bola chega no ataque, nós temos atacantes que, no um para um, são muito fortes. É o caso do Niltinho e o caso do Moisés”, continuou.
“Nós temos o preenchimento pela sustentação do lado desse trio ofensivo, que a gente está podendo definir bem, mas tem que também reconhecer que a marcação do Brusque é uma marcação forte. O Brusque é uma equipe que tem uma imposição física, joga muito no contato, gosta muito da primeira e da segunda bola e coloca muitos atletas na última linha nossa. Eles fazem a bola longa, já iniciando com o goleiro. Eles não têm essa situação de fazer a construção”, prosseguiu.
“A bola trabalha de um zagueiro para o outro e já tenta a cavadinha para linha de duelo deles. E aí nós estávamos tentando arrumar junto desde a semana no posicionamento do André. Então é essa situação. Agora é o próximo adversário, mas o importante é ver como a gente vai posicionar essa semana e tentar fazer também um jogo estratégico lá contra o Vasco, que é de fundamental importância a gente também pontuar”, finalizou.
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TABELA
Em 15º lugar com 22 pontos, Ponte Preta volta a campo pela Série B do Campeonato Brasileiro no domingo, 29 de agosto, diante do Vasco da Gama, em São Januário, às 16h.