Preocupado com lanterna na Série B do Campeonato Brasileiro após cinco rodadas, Gilson Kleina deu declaração emblemática, em coletiva de imprensa, após derrota da Ponte Preta diante do Guarani, no último sábado, pelo placar de 1 a 0.
Treinador evitou adotar tom de terra arrasada nos lados do Moisés Lucarelli, em queda após três derrotas consecutivas, e falou em afastar o ‘negativismo’ da Macaca.
+ Revelado pela Ponte e título em 81 no Guarani: Lúcio Bala recorda dérbis
“O que eu entendo é que nós precisamos avaliar o jogo a jogo. Não adianta a gente ficar falando em acesso e também não acredito que é o lugar da Ponte Preta nesse momento. Não acredito que a Ponte vai ficar nesse campeonato. Eu acho que vai sair e quero que saia com força. Nós precisamos trabalhar e levantar a cabeça. Hoje, está todo mundo sentido, mas eu tenho certeza de que eu vou levantar a moral desses atletas e vou resgatar a confiança do torcedor. Vamos trabalhar no tempo que a gente tem”, disse.
“Eu tenho certeza de que nós vamos dar uma resposta positiva na terça-feira. É isso que nós vamos trabalhar. É isso que eu quero, essa energia. É tirar esse negativismo que está dentro da Ponte também, criar um ambiente de vitória e um ambiente favorável. É isso que eu estou trabalhando. Trabalhando para que todas as correntes dentro da Ponte Preta sejam positivas. É trazer energia e fazer um vestiário forte, porque é isso que a Ponte Preta sempre vi e vivenciei a Ponte Preta dessa maneira. É isso que a gente vai fazer”, emendou.
OPÇÃO
Gilson Kleina também justificou por que decidiu pela mudança no esquema tático da Ponte Preta para desafiar o Guarani, no Brinco de Ouro da Princesa.
Embora tenha estreado plataforma com três zagueiros na derrota diante do Cruzeiro, treinador decidiu retomar o tradicional 4-2-3-1, utilizado desde os tempos de Fábio Moreno, desligado no fim de maio.
“O tempo que nós tivemos para preparar esse jogo foi muito curto. Na quinta-feira, nós tivemos uma recuperação. Na sexta-feira, os jogadores ainda apresentaram com desgaste e aí o tempo foi menor. Então, assim, eu explico. Eu entendo que o sistema de três zagueiros é um sistema que a gente vai continuar trabalhando. Necessita fazer ajustes, tanto é que nós ficamos defensivamente uma equipe solidificada, principalmente no primeiro tempo, mas nós não tivemos a agressividade. A parte ofensiva nossa ficou muito abaixo. Então nós precisávamos equilibrar”, explicou.
“Como nós não conseguimos treinar, não tinha alguns jogadores que estavam muito desgastes e nós íamos fazer a estreia de alguns jogadores, um dentro deles era o Rodrigão. O Rafael (Santos) não fez o jogo contra o Cruzeiro. Nós optamos em voltar a um conceito, que é uma linha de quatro, até porque também é um ajuste que encaixaria melhor no sistema do Guarani. O Guarani faz toda hora a saída de três. Nós demoramos um pouquinho para fazer a leitura. Em cima disso, nós tentamos mexer o menos possível para gente ter o equilíbrio. Eu acho que até a situação nós tivemos um pouco de problema no começo do jogo, mas nós equilibramos. Entendo que, quando nós estávamos melhor na partida, tomamos o gol”, finalizou.
TABELA
Com tempo curto de preparação e sem espaço para lamentar, Ponte Preta volta a campo pela Série B do Campeonato Brasileiro nesta terça-feira, diante do Operário, no Estádio Moisés Lucarelli, a partir das 19h.
Em crise e sob pressão, Macaca amarga a lanterna, com apenas um ponto conquistado em 15 disputados e registra três reveses em sequência na temporada.
Siga o Esporte News Mundo no Twitter, Facebook e Instagram.