O presidente do Barcelona, Joan Laporta, respondeu algumas questões atuais do clube no programa Tu Diràs, da RAC1. Entre elas, a especulação da volta de Messi, já que o argentino não está de bem com a torcida do Paris Saint-Germain. Foram comentadas sobre possíveis reforços, além de projetos futuros do clube.
Sobre Messi, Laporta disse que o retorno do ídolo parece inviável no momento: — Agora a relação é menos fluida que antes. Não há contato pessoal. — comentou Laporta. E completou: — Não recebi nenhuma mensagem de Leo, nem de pessoas ao redor dele para voltar ao Barça. Montamos uma nova equipe, com gente nova, combinadas com especialistas. Há simbiose. Mas Leo é o Leo. É o melhor jogador do mundo, Bola de Ouro. Não nos planejamos (para seu retorno), mas ele merece respeito. —
Laporta comentou sobre as especulações que giram em torno dos melhores atacantes do mundo. Com a saída de Messi, o ataque do Barça precisou ser renovado, mas ainda não há um jogador como grande referência, como o argentino era. Nomes como Lewandowski, Mbappé e Haaland têm circulado em torno do clube, mas a questão financeira é a barreira para uma nova grande contratação.
— São grandes jogadores. Não precisarei de nada (sobre Salah e Lewandowski). — Apesar da recusa do presidente para o polonês, lhe foi apresentada uma proposta para ir ao clube catalão, e o atacante deu um sinal positivo para uma possível ida. Sobre Mbappé e Haaland, Laporta comentou: — Ficaria com quem quisesse jogar no Barça, com quem manifestou o desejo de vir. Hoje, ninguém disse nada. Eles deveriam se adaptar economicamente, o que acho difícil. Nas condições econômicas que estão sendo discutidos, nem se eu pudesse fazer, eu faria (sobre a contratação dos atacantes, que possuem contratos caros).
Sobre o atual grande contrato do Barça com o Spotify – empresa que aceitou o acordo de patrocinador máster, alterando o nome do estádio, além de estampar o nome da marca nas camisas do clube – Laporta comentou sobre os valores que não foram totalmente divulgados, devido às cláusulas contratuais impostas pela própria empresa de streaming: — Não dizemos sobre as cifras do contrato, assim como não dizemos as dos jogadores. Eles querem manter a reserva. Eles não querem divulgar o que eles pagam pelo patrocínio, porque poderia levantar outros contratos que eles têm. — afirma Laporta.
O presidente ainda completou, dizendo: — Isso não importa para nós (sobre a divulgação de valores), por transparência, eu gostaria de dizer, mas para eles a confidencialidade era uma condição essencial. É um contrato muito bom para o Barça, o melhor da história. E é uma empresa muito boa.