Automobilismo

Leclerc explica porque Ferrari decidiu abortar volta e Hamilton admite surpresa com resultado

Divulgação Ferrari

A temporada da Fórmula 1 teve início neste final de semana no Bahrein e a primeira classificação do ano terminou com a Red Bull na primeira fila e a Ferrari logo atrás. Apesar do bom resultado, a Scuderia decidiu abandonar a última tentativa de Leclerc no Q3 e, com isso, o monegasco largará em terceiro. Como uma peça havia se soltado do carro de Charles logo no início do Q1, surgiram várias especulações de que seu carro ainda possuía problemas mas, o piloto negou essa teoria e admitiu que a equipe achou melhor economizar o jogo de pneus para a corrida. 

“Não, não teve nenhum problema. Acho que estávamos na luta pela pole position, o que foi uma grande surpresa para ser honesto, porque eu não esperava que depois do teste e dos treinos livres, que foram um pouco difíceis para nós, que conseguíssemos encontrar ritmo para a volta de classificação”. Charles disse também que acredita que está em uma boa posição para começar a corrida com novos pneus, mas, mesmo otimista, está cuidadoso com o ritmo de corrida da Ferrari: “No entanto, precisamos ter em mente que, na corrida, parece que estamos um pouco atrás em comparação com a Red Bull. E acho que estamos em uma posição melhor largando em terceiro com pneus novos do que largando em primeiro com pneus velhos ou um pouco mais à frente: não sei se teríamos conseguido a pole ou não, mas teria sido perto”, projetou o piloto.

Já Lewis Hamilton diz estar surpreso com a competitividade da Mercedes, que ficou apenas 0s6 atrás da pole de Max Verstappen, conquistando uma sexta e sétima posição. “Acordei hoje pensando que estaríamos muito mais atrás. O fato de estarmos no Q3 já é ótimo! Trabalhamos muito depois dos treinos de ontem com os engenheiros e na fábrica e avançamos hoje” disse o heptacampeão mundial. 

“O carro estava mais vivo hoje pela manhã e, de repente, estávamos numa outra posição em relação a ontem. Aí, viemos para a classificação e o carro, para mim, não tinha a sensação de estar vivo. A direção que tomamos com meu ajuste, acho… espero que funcione para amanhã “, comentou o piloto.

Hamilton também acredita que a diferença para a Red Bull é algo possível de alcançar: “Em ritmo de volta, 0s6 é algo que dá para alcançar. Não é uma montanha impossível que precisamos escalar. Sei que todos lá na fábrica vão trabalhar duro e que dá para recuperar essa desvantagem. Precisamos continuar focados e nos esforçar como nunca antes”.

O Grande Prêmio do Bahrein continua neste domingo, com largada prevista para ao 12h (horário de Brasília).

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