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Zagueiro Léo relembra permanência no Cruzeiro após rebaixamento: ‘Hombridade’

Zagueiro Léo relembra permanência no Cruzeiro após rebaixamento: 'Hombridade'
Zagueiro Léo relembra permanência no Cruzeiro após rebaixamento: 'Hombridade'

Ex-jogador do Cruzeiro, equipe que defendeu durante 11 anos (2010 – 2021), o zagueiro Léo concedeu entrevista ao podcast Na Reserva e relembrou com detalhes o rebaixamento da Raposa, em 2019.

No vídeo, o defensor menciona os fortes sentimentos causados pela queda do time e a luta para tentar mantê-lo na primeira divisão:

– O rebaixamento trouxe um sentimento muito ruim, um sentimento de muita dor. Algo forte, impactante. Em vários momentos a gente sentia mesmo na pele, intensificava, exigia, cobrava quem tinha que cobrar, falava com quem tinha que falar e tudo. Estávamos lutando, batalhando. Naquele momento, mesmo com a minha clavícula quebrada e não podendo jogar, eu ia nos jogos para tentar colaborar e ajudar de todas as maneiras. Depois, mesmo com clavícula quebrada eu fui e joguei. A gente tentava de tudo quanto é jeito. Era uma dor, uma tristeza, muito grande e profunda, que ficou em vários momentos. Até a questão de 2020, no ano passado, foi um sentimento, para mim, muito forte, de poder permanecer no Cruzeiro, poder tentar ajudar o clube, mesmo sendo um momento difícil e delicado, onde tínhamos praticamente dez jogadores para estrear no Campeonato Mineiro, não sabíamos se íamos receber, não sabíamos que ia acontecer nada. Eu fui o primeiro a dizer que ficava porque o Cruzeiro fez parte da minha vida durante 10 anos e me proporcionou momento ímpares de alegria. Eu sei o que é esse clube, sei como funciona esse clube e entendo sua grandeza e tudo que ele envolve, por isso decidi permanecer. Foi hombridade.

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Léo também destaca a emoção que sentiu ao ver o choro dos funcionários da Toca da Raposa após a coletiva onde anunciou sua permanência:

– Descendo da escada na Toca da II (CT), após a coletiva, vieram todos os funcionários chorando, me abraçando, falando ‘é isso aí’, ‘esperança’. Aquilo ascendeu a esperança nos funcionários. Poder ver todos eles chorando, abraçados, foi algo muito significativo. Pude sentir essa esperança, esse sentimento, pude ver que todo mundo sofre, tem essa necessidade. Pude ter uma visão mais ampla do Cruzeiro.

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